Tarcísio diz que não vê risco de greve dos caminhoneiros por alta dos combustíveis

Tarcísio Freitas

O ministro declarou que foi procurado pela categoria desde o anúncio dos aumentos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O ministro da Infraestrutura 💥️Tarcísio de Freitas afirmou em entrevista ao jornal 💥️Folha de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (11), que mesmo com a alta de quase 25% no preço do 💥️diesel anunciada pela 💥️Petrobras (💥️PETR4) na tarde de ontem (10), ele não vê risco de 💥️greve por parte dos caminhoneiros.

Tarcísio disse que recebeu questionamentos por parte da categoria, que está preocupada com as altas.

“Nas conversas, embora muito preocupados com o aumento, tenho percebido que eles estão entendendo o impacto da guerra. E estão percebendo também o esforço feito pelo Congresso em mudar a tributação e pelo governo, em termos de estudo para amenizar o aumento”, declarou ao jornal.

Ainda assim, o ministro disse que como existe esta compreensão, ele “não vislumbra risco de paralisação”.

Greve dos caminhoneiros

Em entrevista ao 💥️Money Times, Wallace Landim, conhecido como Chorão, afirmou que 💥️a possibilidade de uma paralisação não está sendo considerada, pelo menos por ora.

Ele é uma das principais lideranças da greve dos caminhoneiros de 2018, além de presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

“Não vou ficar inflamando a categoria com um problema que é de todos. A população precisa se mobilizar. Neste exato momento, precisa partir das classes baixa e média, porque elas precisam se movimentar. Os caminhoneiros vão novamente levantar uma pauta que é de toda sociedade?”, afirmou.

Para Chorão, a rodada de alta nos preços “não é um problema somente dos caminhoneiros”. A Petrobras também anunciou ontem que a 💥️gasolina vai ficar quase 19% mais cara.

Os reajustes vêm em meio à disparada do preço do barril do 💥️petróleo após a 💥️invasão da Ucrânia pela Rússia.

“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento, pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras”, informou a empresa em nota.

Apoio a Bolsonaro

Caminhoneiros

Os caminhoneiros paralisaram em 2018 por conta dos constantes reajustes nos preços dos combustíveis (Imagem: REUTERS/Washington Alves)

Também em entrevista à 💥️Folha de São Paulo, Chorão afirmou que “foi um erro” ter apoiado o presidente 💥️Jair Bolsonaro (PL) em 2018, já que o presidente da República não mexeu com a política de paridade de preços internacionais da Petrobras, estabelecida durante o governo de 💥️Michel Temer (MDB).

“Bolsonaro tinha uma narrativa de que iria fazer alguma coisa pelo preço do combustível. Quando fizemos a paralisação, logo em seguida saiu um vídeo dele apoiando aquele ato, dizendo que se ele fosse presidente, iria realmente mexer. Colocou o Castello Branco (na presidência da Petrobras) com essa narrativa. Colocou o Luna (general Joaquim Silva e Luna, atual presidente da estatal) com essa narrativa. E melhorou? Piorou”, declarou ao jornal.

No início da semana, o presidente💥️ chegou a criticar política de preços da estatal, quando o preço do 💥️petróleo Brent chegou a quase US$ 140 em meio à guerra no leste europeu.

“Agora, tem uma legislação errada feita lá atrás que você tem a paridade com o preço internacional, ou seja, o que é tirado do petróleo, leva-se em conta o preço fora do Brasil, isso não pode continuar acontecendo”.

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