Líderes da UE dirigem-se a Kiev em símbolo da resistência ucraniana

Ucrânia

Fiala afirmou que o objetivo é “confirmar o apoio inequívoco de toda a União Europeia à soberania e independência da Ucrânia” (Imagem: REUTERS/Oleksandr Lapshyn)

Três primeiros-ministros europeus viajaram de trem para 💥️Kiev nesta terça-feira, a primeira visita de líderes estrangeiros à capital ucraniana desde que a 💥️Rússia lançou sua invasão, em um símbolo marcante do sucesso da 💥️Ucrânia até agora ao rechaçar o ataque russo.

“É nosso dever estar onde a história é forjada. Porque não se trata de nós, mas do futuro de nossas crianças que merecem viver em um mundo livre de tirania”, disse o primeiro-ministro polonês, 💥️Mateusz Morawiecki, que partiu para a fronteira com o primeiro-ministro tcheco, Petr Fiala, e Janez Jansa, da Eslovênia.

Fiala afirmou que o objetivo é “confirmar o apoio inequívoco de toda a União Europeia à soberania e independência da Ucrânia”.

Eles chegarão a uma cidade ainda sob bombardeio, onde cerca de metade dos 3,4 milhões de habitantes fugiram e muitos passam noites abrigados em estações de metrô.

Duas poderosas explosões abalaram a capital antes do amanhecer na terça-feira. Um prédio alto estava em chamas depois de ser atingido por artilharia.

Bombeiros tentavam apagar as chamas e equipes de resgate ajudavam a retirar os moradores presos no interior usando escadas móveis. Um cadáver jazia no chão em um saco.

Sentado no chão do lado de fora, o morador Igor Krupa disse que sobreviveu porque dormiu sob um abrigo improvisado: “Todas as janelas saíram e todos os destroços entraram no apartamento”.

Mas apesar dos bombardeios que reduziram algumas cidades a escombros, a maior força de invasão da Europa desde a Segunda Guerra Mundial foi contida nos portões de Kiev, quase três semanas depois de uma guerra que os países ocidentais dizem que Moscou acreditava que venceria em poucos dias.

As principais rotas rodoviárias e ferroviárias da capital ainda estão abertas e a Rússia não conseguiu capturar nenhuma das 10 maiores cidades da Ucrânia.

Receber dignitários estrangeiros em sua própria capital será uma conquista notável para o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, que rejeitou ofertas para ser retirado da cidade no início da guerra, permanecendo apesar do bombardeio para unir a nação.

Em sua declaração pública mais confiante até agora, Zelenskiy pediu que as tropas russas se rendessem, dizendo que elas e seus oficiais já sabiam que não havia esperança na guerra.

“Vocês não vão tirar nada da Ucrânia. Vocês vão tirar vidas. Há muitos de vocês. Mas suas vidas também serão tiradas. Mas por que vocês deveriam morrer? Para quê? Eu sei que vocês querem sobreviver”, disse ele.

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