M. Dias Branco mantém apetite por aquisições em 2022
Não temos nada transformacional no radar, mas temos coisas importantes que mostram a nova direção da M. Dias para maior margem, novas categorias (Imagem: Divulgação/M. Dias Branco)
A 💥️M. Dias Branco (💥️MDIA3) mantém a intenção de realizar 💥️fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês), afirmou o vice-presidente de Investimentos e Controladoria da empresa, Gustavo Theodozio, nesta segunda-feira, 21.
“Não temos nada transformacional no radar, mas temos coisas importantes que mostram a nova direção da M. Dias para maior margem, novas categorias, então acho que podemos esperar movimentos inorgânicos”, disse o executivo, durante teleconferência com analistas e investidores.
Para Theodozio, a crise atual pode fazer com que surjam negócios que não estavam nos planos da companhia. “Estamos em constantes conversas com bancos de investimento do 💥️Brasil e fora, acompanhando de perto o mercado e as oportunidades.”
O executivo lembrou ainda que, apesar da alta de custos, a companhia conseguiu reduzir a alavancagem ano a ano e conseguiu fazer distribuição extraordinária de Juros sobre o Capital Próprio (JCP). “Nosso caixa continua super robusto”, disse.
Desabastecimento
A M. Dias Branco informou que não corre perigo de desabastecimento agora, apesar da guerra entre Rússia e Ucrânia, dois grandes produtores de trigo. “Não enxergamos esse risco”, disse Theodozio. “Continuamos tendo acesso a vários volumes para agora e futuros. Não passou a fazer parte da nossa agenda, não contamos com isso.”
O diretor de Novos Negócios e Relações com Investidores da M. Dias Branco, Fabio Cefaly, afirmou que a companhia não compra 💥️trigo nem da 💥️Rússia e nem da 💥️Ucrânia, e que as maiores origens da companhia são 💥️Argentina, 💥️Brasil, 💥️Estados Unidos e 💥️Canadá. “Além disso, a M. Dias tradicionalmente tem quatro meses de estoque, o que dá flexibilidade de olhar a situação com tranquilidade para tomar medidas adequadas no momento certo”, disse.
Quanto aos custos, Cefaly lembrou que, apesar da forte valorização do trigo em dólar, a apreciação do real frente à moeda norte-americana ajudou a atenuar a alta de custos da companhia.
Para 2022, empresa estima que a pressão de custos será ainda maior do que em 2023, portanto não é possível prever se eventuais ganhos de produtividade serão suficientes para melhorar a relação despesa/receita líquida.
Em uma projeção conservadora, a companhia espera manter o patamar das expectativas para 2023.
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