O “poderoso fator” que deve proteger Suzano (SUZB3) da queda do dólar e da inflação
Preços elevados da celulose devem mitigar os riscos de uma moeda real mais valorizada, afirma o Bradesco BBI (Imagem: REUTERS/Stringer)
A desvalorização do 💥️dólar em relação ao 💥️real, somada à 💥️inflação crescente, tem colocado os investidores em alerta com relação aos resultados da 💥️Suzano (💥️SUZB3).
Embora o 💥️Bradesco BBI reconheça que esses dois motivos vão prejudicar os números da empresa de 💥️papel e celulose em 2022, ela vê um “poderoso fator” compensando as pressões no período.
Na avaliação da corretora, os 💥️preços elevados da celulose, que têm surpreendido de maneira positiva, devem mitigar os riscos de uma moeda real mais valorizada e dos efeitos negativos da inflação.
Vale lembrar que a Suzano reajustou os preços entre o fim de maio e o início de abril. A partir do próximo mês, o preço da tonelada de celulose da empresa vendida a clientes na 💥️Ásia subirá em US$ 100 a partir do próximo mês. Para a América do Norte e a Europa, os valores foram reajustados em US$ 50 para cima.
O BBI acredita que a Suzano deve registrar uma desalavancagem relevante mesmo nos cenários mais conservadores (algo que o mercado parece não estar levando em consideração, na opinião dos analistas), uma vez que a dívida da companhia é majoritariamente em dólares (97%), enquanto a estratégia de hedge em reais deve gerar frutos.
Três cenários
O BBI delineou três cenários para a celulose e as implicações para cada situação:
No cenário um, com o preço de 💥️celulose de fibra curta em US$ 720/tonelada, o câmbio a R$ 5,10 e o custo caixa de celulose em cerca de R$ 930 a tonelada (+35% em base anual), a Suzano negociaria a 5,1x EV/Ebitda (valor da empresa sobre Ebitda) para 2022 (15% de fluxo de caixa yield excluindo crescimento).
No segundo cenário, com o preço da celulose de fibra curta a US$ 690/tonelada, câmbio a R$ 4,90 e custo caixa da celulose a R$ 930/tonelada, a Suzano negociaria a 5,8 vezes EV/Ebitda 2022 (13% de fluxo de caixa yield excluindo crescimento).
Por fim , o terceiro e último cenário, com os preços spot (ou seja, câmbio a R$ 4,90/dólar, celulose de fibra curta a US$ 780/tonelada e custo caixa/tonelada de celulose a R$ 860/tonelada), a empresa seria negociada a 4,5 vezes EV/EBITDA 2022 (18% fluxo de caixa yield excluindo crescimento).
O BBI segue com recomendação de compra para a ação da Suzano.
💥️✅Disclaimer
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