Mercados emergentes perdem US$9,8 bi em março, mas fluxo para América Latina é o maior desde julho
As saídas líquidas de carteiras de mercados emergentes como um todo chegaram a 9,8 bilhões de dólares em março (Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon)
Os 💥️mercados emergentes sofreram seus primeiros fluxos de saída de portfólio em um ano em março, com investidores abandonando ativos chineses e cada vez mais ansiosos com os recentes eventos geopolíticos, mostrou um relatório do Instituto de Finanças Internacionais (IIF) nesta terça-feira.
Mas, regionalmente, a América Latina registrou entrada líquida de 10,8 bilhões de dólares, em comparação com ingresso de 7,7 bilhões de dólares em fevereiro passado e saída de 5,7 bilhões de dólares em março de 2023. Os dados mostraram que esse foi o maior fluxo positivo para a região desde julho de 2023.
As saídas líquidas de carteiras de mercados emergentes como um todo chegaram a 9,8 bilhões de dólares em março, após captação de 13,3 bilhões de dólares em fevereiro. As 💥️ações perderam 6,7 bilhões de dólares, enquanto as vendas de títulos totalizaram 3,1 bilhões de dólares.
O IIF afirmou que as saídas da 💥️China & no valor de 11,2 bilhões de dólares no mercado de títulos e de 6,3 bilhões nas ações & são uma “dinâmica sem precedentes que sugere uma rotação de mercado” para longe dos ativos da segunda maior economia do mundo. Esta é a primeira vez que a China registra saídas líquidas de suas ações desde setembro de 2023.
Os mercados emergentes excluindo a China registraram aportes líquidos de 8,2 bilhões de dólares no mercado de dívida e saída marginal de menos de 400 milhões de dólares nas ações. O relatório de março não incluiu números específicos para a Rússia.
“À frente, vemos uma maior volatilidade na dinâmica dos fluxos, já que alguns países atingiram o fundo do poço e podem se beneficiar dos preços mais altos das 💥️commodities, mas também podem estar muito expostos a fatores de risco”, disse Jonathan Fortun, economista do IIF, em comunicado.
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