Brasil deve ter 1ª deflação pós-pandemia em maio, diz Inter
Brasil deve ter 1ª deflação pós-pandemia em maio, diz Inter (Imagem: Pixabay/ Julien Tromeur)
O 💥️Brasil deve ter leve queda do 💥️IPCA em maio, na primeira deflação desde o início da pandemia, em maio de 2023, segundo Rafaela Vitória, economista-chefe do 💥️Banco Inter.
Ela estima que a 💥️inflação irá recuar 0,2% em maio diante do 💥️alívio no custo da energia com a 💥️recuperação dos reservatórios de água, e a consequente implementação da bandeira verde a partir do próximo mês. Atualmente, a bandeira está no patamar patamar mais elevado, de escassez hídrica.
Em março e abril, os índices ainda devem seguir pressionados por fatores como a 💥️alta das commodities, provocada pela invasão da 💥️Ucrânia pela Rússia.
Além da energia, a queda do dólar também deve atenuar a inflação num momento em que o 💥️Banco Central deverá encerrar a alta de juros, com a 💥️Selic em 12,75% em maio. “A sinalização do BC de que vai parar o aumento de juro faz mais sentido hoje e o câmbio contribui para isso”, afirma Rafaela.
Com o alívio do câmbio, os preços locais dos 💥️combustíveis já estão com prêmio de cerca de 5% sobre o mercado internacional, segundo a economista. Isso significa que os combustíveis não devem mais aumentar e têm espaço até para cair, mantidas as condições atuais.
O Banco Central tem sinalizado que a inflação deve atingir seu pico em abril e que a taxa de juros não deve ter um aumento adicional em junho, após ser elevada para 12,75% em maio, provavelmente encerrando o ciclo de 💥️aperto monetário.
Rafaela diz que considerou um 💥️dólar a R$ 5,00 em suas projeções, o que significa que o alívio na inflação poderá ser maior se a moeda sustentar os níveis atuais, em torno de R$ 4,70.
“A valorização do real ajuda a amenizar o impacto da alta das commodities e também dos bens industriais”, diz. “Estamos vendo um fluxo forte no câmbio.”
O avanço das commodities também favorece a melhora das contas públicas, outro fator que contribui para a apreciação do real. Entretanto, o potencial aumento dos gastos no período eleitoral é uma ameaça ao resultado fiscal este ano. “Existem fundamentos por trás da melhora do mercado, mas ainda temos riscos.”
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