Número de assaltos a bancos cai 98% em 21 anos, revela levantamento da Febraban
Queda de crimes de assalto a agências reflete os investimentos dos bancos em tecnologia, segurança física e capacitação de pessoal, diz Febraban (Imagem: REUTERS/Diego Vara)
O número de assaltos e tentativas de assaltos a 💥️bancos e ataques a 💥️caixas eletrônicos tem caído, segundo levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (💥️Febraban), com 17 instituições financeiras que respondem, juntas, por mais de 90% do mercado bancário.
Seguindo uma tendência de queda, os crimes de assalto a agências bancárias estão diminuindo desde o ano 2000, quando 1.903 ocorrências foram registradas no país, o que representa um recuo de 98% em 21 anos (em 2023, foram 37 ocorrências).
Os ataques a caixas eletrônicos também registram queda desde 2014, quando o pico atingido no ano passava de 3.584 ocorrências. Em 2023, o número registrado de ataques a 💥️ATMs foi de 266, um recuo de 92,5% em sete anos.
Em 2023, o volume total de crimes praticados contra agências e caixas eletrônicos caiu 38,4% em relação a 2023, passando de 492 ocorrências para 303 casos.
De acordo com a Febraban, os crimes nas agências bancárias são feitos durante o dia e de madrugada. Já os assaltos a bancos são realizados durante o expediente bancário, com as instituições ainda em funcionamento.
Para o presidente da Febraban, Isaac Sidney, os novos números refletem os 💥️investimentos dos bancos em 💥️tecnologia, segurança física e 💥️capacitação de pessoal.
Aplicando três vezes mais do que era gasto há dez anos, os bancos brasileiros têm realizado grandes investimentos para o aprimoramento da segurança bancária, da ordem de R$ 9 bilhões ao ano.
Segundo Sidney, o setor está empenhado em ações tecnológicas que reduzam cada vez mais a necessidade do uso de dinheiro em espécie e em grandes quantias, “o que tem sido fundamental para desestimular as ações criminosas das quais os bancos também são vítimas”.
Também são investidos os recursos de tecnologia, para realização de operações de forma rápida e segura por meio dos canais digitais, o que reduz a necessidade do recurso dentro das agências, ou manuseio de dinheiro físico.
Medidas de segurança
Segundo a Febraban, a queda de ocorrências também está ligada à parceria dos bancos com as polícias (Civil, Militar e Federal) e com o Poder Judiciário no combate à criminalidade.
Os postos de atendimento e as agências bancárias contam com sistemas de captura de imagens, câmera de visão noturna, sistemas de reconhecimento facial e sensores que identificam situações fora do comum.
Já os caixas eletrônicos contam com dispositivos de entintamento das notas, um mecanismo que usa tinta especial para inutilizar cédulas nos casos de ataques a ATMs, e estão instalados nos terminais de autoatendimento em operação no país.
Os grandes bancos possuem também centrais que monitoram as agências em tempo real, 24 horas por dia, nos 7 dias da semana. Além disso, há os vigilantes profissionais, com média de três profissionais por agência bancária.
Em casos de ocorrência, as polícias são acionadas. Os serviços de segurança são fornecidos por empresas especializadas em autorização de funcionamento expedida pelo Departamento da Polícia Federal, em conformidade com a lei 7.102/83.
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