À la crédito de carbono, bolsinha da Vuitton poderá remunerar produtor se moda da H&M pegar
Mercado de couro de boi sustentável pode mudar panorama da indústria internacional (Imagem: Youtube/JBS Couro)
O próximo verão europeu está descartado, mas a partir do próximo outono/inverno um casaco de couro da H&M ou até uma bolsinha básica da Louis Vuitton poderá estar remunerando o produtor de boi. Já está a campo no Brasil, e nas fábricas de moda da Europa, projeto de crédito de couro de boi sustentável.
À la crédito de carbono, que atinge vários setores, a Produzindo Certo, em acordo com a Textile Exchange, já tem produtores do Cerrado e da Amazônica cadastrados e dispostos a participarem, desde que seguirem o rastreamento exigente do produto.
Pelos europeus, seguindo o programa Leather Impact Accelerator (LIA), a grife global sueca H&M já subscreveu o apoio, que deverá ter três anos de testes.
A ideia, conforme explica Charton Locks, diretor de operações da Produzindo Certo, empresa que leva consultoria à aplicação sustentável do agronegócio e aproxima as cadeias, é fazer chegar diretamente ao produtor os prêmios pelo couro tirado de um boi sem embargos de natureza ambiental.
Mais ou menos como no mercado de crédito de carbono, que não onera a ponta final consumidora.
Atualmente, os frigoríficos pagam muito pouco pelo couro, quando não o descarta devido a problemas de qualidade, já que sem remuneração muitos produtores não manejam o gado dentro dos padrões de conservacionismo das peles dentro dos requisitos das indústrias.
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