Lula quer político para comandar economia, mas não fala em nomes

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Lula tem se recusado a falar em nomes para a economia mesmo dentro do seu círculo mais próximo (Imagem: REUTERS/Carla Carniel)

Outro nome na lista de Mantega foi o do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que, apesar de ser do PSB & partido que se coligará com o PT nas eleições nacionais, tendo o ex-governador Geraldo Alckmin como candidato a vice & é bastante próximo de Lula.

Mantega confirmou à Reuters que de fato falou os quatro nomes, mas esclareceu que eram apenas possibilidades, com base nas indicações que Lula já deu de que o ministro da Fazenda deve ser um político.

“Eu simplesmente levantei nomes que poderiam ser de políticos. E nem levantei todos os nomes porque tem muitos nomes possíveis que têm gabarito para serem ministros da Fazenda”, afirmou.

“Muitas vezes os nomes acontecem a partir do desempenho que têm durante o processo eleitoral. Quando uma figura se destaca dentro do processo eleitoral, quando uma figura agrega apoio ao governo, facilidade pra uma gestão econômica, então é aí que você escolhe,” acrescentou.

Um dos mais próximos conselheiros econômicos de Lula afirmou que a escolha de um ex-governador seria inteligente, e que os quatro nomes mencionados têm experiência e qualificações.

Falando sob anonimato, ele afirmou que um político à frente da economia trabalharia no sentido de formar uma base parlamentar comprometida com um projeto econômico e social, o que seria crítico para Lula em um novo governo.

Não seria a primeira vez que o ex-presidente optaria por um político no comando na economia. No início de seu primeiro mandato, Antonio Palocci & médico e ex-prefeito de Ribeirão Preto & ganhou o posto ao longo da campanha eleitoral, ao desenvolver boas relações com políticos, investidores e empresários.

Dentro do círculo mais próximo da campanha de Lula, apesar de toda a especulação, todas as fontes que falaram com a Reuters garantem que o ex-presidente não tomará uma decisão tão cedo. Por agora, ele apontou a si mesmo como porta-voz dos temas econômicos.

“Falar de uma formação de governo agora é salto alto. Não é o estilo de Lula, ele sabe que temos um longo caminho pela frente”, disse uma das fontes, que vem trabalhando muito próxima ao ex-presidente na formação de sua campanha.

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