Amazon (AMZN) pagará viagens de funcionárias dos EUA para fazer abortos e outros tratamentos
Em meio as reviravoltas envolvendo a legislação do aborto nos EUA, a Amazon pagará viagens de funcionárias para fazer esse e outros tratamentos (Imagem: Marques Thomas/Unsplash)
A 💥️Amazon (💥️AMZN) vai reembolsar funcionários nos 💥️Estados Unidos que precisarem viajar para realizar uma ampla variedade de tratamentos médicos, incluindo funcionárias que pretendam fazer abortos.
A empresa enviou uma mensagem para sua equipe afirmando que pagará até US$ 4.000 por ano (cerca de R$ 20,3 mil) em despesas de viagem para tratamentos médicos não disponíveis nas proximidades do local de 💥️trabalho, segundo a BBC News.
A Amazon não é a primeira empresa a fazer isso. Recentemente, várias outras companhias norte-americanas anunciaram planos que garantem acesso ao aborto para suas funcionárias.
O movimento ocorre em meio a crescentes restrições para o procedimento em todo o país.
Os novos benefícios da Amazon
Os novos benefícios oferecidos pela gigante da internet entram em vigor retroativamente a partir de 1º de janeiro deste ano.
De acordo com o anúncio, divulgado pela agência de notícias Reuters, os novos benefícios serão aplicados a tratamentos que não estão disponíveis dentro de um raio de 161 km da casa de um funcionário e para os quais as opções de atendimento online também não estão acessíveis.
Um porta-voz da Amazon confirmou à reportagem da BBC News a expansão do benefício e disse que ele também inclui cuidados bariátricos, oncologia, anomalias congênitas até 24 meses após o nascimento do bebê, tratamentos de saúde mental e serviços de pacientes internados por uso problemático de drogas.
A Amazon é um dos maiores empregadores privados nos Estados Unidos, com 1,1 milhão de funcionários em período integral ou parcial. Ela emprega pessoas em todo o país — a maioria na Califórnia, no Texas e no Estado de Washington, sede global da 💥️empresa.
Os benefícios estarão disponíveis para todos os empregados inscritos em dois planos de saúde diferentes oferecidos pela empresa, incluindo aqueles que trabalham em escritórios ou nos depósitos.
A companhia fundado por 💥️Jeff Bezos também oferece até US$ 10 mil (cerca de R$ 50,8 mil) para tratamentos médicos urgentes e com risco de vida.
O aborto nos EUA
Embora a expansão dos benefícios da Amazon não tenha como objetivo específico permitir o acesso ao aborto, ela ocorre em um momento em que vários governos estaduais dos EUA, comandados pelo Partido Republicano, aprovaram leis que restringem o acesso ao aborto em suas jurisdições.
No próximo mês, a Suprema Corte norte-americana, hoje com tendência conservadora, também decidirá sobre um caso que pode derrubar uma decisão judicial de 1973 que legalizou o aborto nos Estados Unidos.
Nesta segunda-feira (02), os juízes da Suprema Corte votaram, de maneira reservada, para derrubar a decisão da década de 1970 que garante o acesso ao aborto, de acordo com uma reportagem publicada pelo site Politico na segunda-feira, com o rascunho do documento que afirma isso.
Após o vazamento do rascunho do documento, políticos e autoridades norte-americanas se manifestaram, como foi o caso da 💥️Hillary Clinton, ex-secretária de Estados dos EUA.
Em seu 💥️Twitter ela disse: “Esta decisão é um ataque direto à dignidade, direitos e vida das mulheres, para não mencionar décadas de leis estabelecidas. Matará e subjugará as mulheres, mesmo que a grande maioria dos americanos pense que o aborto deveria ser legal. Que desgraça total”.
Not surprising. But still outrageous.This decision is a direct assault on the dignity, rights, & lives of women, not to mention decades of settled law. It will kill and subjugate women even as a vast majority of Americans think abortion should be legal. What an utter disgrace. https://t.co/TNo1IX3Tl4
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) May 3, 2022
No caso de mudanças na lei
Se a lei for revogada, cada Estado dos EUA pode ter permissão para determinar suas próprias regras sobre o aborto. Se isso acontecer, há uma previsão de que mais de 20 Estados limitem de alguma maneira o atendimento ao procedimento ou até mesmo venham a proibir o aborto na maioria dos casos.
No Texas — que tem uma das leis de aborto mais rígidas do país e proíbe o procedimento após seis semanas de gravidez — um estudo recente descobriu que cerca de 1.400 mulheres viajavam para fora do Estado para fazer abortos mensalmente.
Empresas como Yelp e 💥️Citigroup disseram recentemente que vão reembolsar as funcionárias que viajarem para contornar as restrições locais ao aborto, relembra a BBC News que acrescenta: o Citigroup disse que a política foi “em resposta a mudanças nas leis de saúde reprodutiva em certos Estados”.
✅*Com informações da BBC News
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