Safras eleva área de milho 2ª safra no Brasil, seca reduz estimativa de colheita

O número de plantio também supera em 2% a área semeada na segunda safra da temporada passada, de 14,401 milhões de hectares (Imagem: REUTERS/ Bryan Woolston)

A área de plantio de 💥️milho segunda safra do 💥️Brasil deve alcançar 14,69 milhões de hectares em 2023/22, estimou nesta sexta-feira a consultoria 💥️Safras & Mercado, com um ligeiro aumento na previsão de plantio que ajudou a limitar o corte na estimativa de produção, afetada por seca em algumas regiões.

O número de plantio também supera em 2% a área semeada na segunda safra da temporada passada, de 14,401 milhões de hectares.

A produção estimada para a safrinha ficou em 83,25 milhões de toneladas, superando as 57,85 milhões do ciclo anterior, mas abaixo das 84,58 milhões de toneladas da previsão de abril.

“Houve ajustes para baixo nos números da safrinha de alguns Estados, como 💥️Goiás, 💥️Mato Grosso e 💥️Minas Gerais, em decorrência dos efeitos da estiagem sobre as lavouras de milho”, disse em nota o analista Paulo Molinari.

Com isso, a estimativa para a produção total do cereal também foi revisada, a 118,127 milhões de toneladas, contra 118,15 milhões no último levantamento. Apesar da redução, o volume supera as 91,47 milhões de toneladas na temporada 2023/21, que foi severamente atingida por seca e geadas.

A área total de milho no Brasil deverá ocupar 21,4 milhões de hectares nesta temporada, alta de 1,4% sobre o ciclo anterior. Em abril, a área havia sido projetada em 21,37 milhões de hectares.

Com a colheita encerrada, a consultoria ainda revisou as projeções para a safra de soja, com um corte de 2,2% sobre a última análise, a 122,3 milhões de toneladas.

O volume também representa um recuo de 11,4% ante a temporada anterior, que ficou em recorde de 138,1 milhões de toneladas, devido à seca na região Sul.

“Os trabalhos de colheita revelaram que as perdas produtivas foram realmente expressivas e maiores do que as estimadas em março, mês da estimativa anterior”, disse o analista Luiz Fernando Roque.

Entre os principais Estados produtores, a colheita de soa ainda acontece no Rio Grande do Sul, onde está atrasada, segundo a Emater.

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💥️(Atualizada às 14:37)

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