Demanda reprimida e logística amargam os preços do café e absorvem viés de alta
Logística chinesa comprometida pelo lockdown atrapalha o café, principalmente (Imagem: Reuters/Aly Song)
O 💥️café arábica estará no centro das atenções entre os principais ativos dos mercados futuros neste início de semana. Contra fatores de valorizações, há uma fila de problemas afetando, como 💥️demanda reprimida e caos💥️ logístico, de modo que a commodity está próxima das mínimas de começo de novembro.
Nesta segunda (9), às 8 horas (Brasília), a tela de julho em Nova York apresenta menos 30 pontos, em torno de 201,25 centavos de dólar por libra-peso, após baixas seguidas.
Apesar da produção brasileira maior que a última, em safra iniciando os trabalhos, estaria muito longe do ciclo retrasado e trazia sentimento de que a demanda ainda ficaria muito descoberta. Também o frio chegando já por si só começaria a dar apoio aos preços, ante as sempre temidas geadas sobre a cultura.
Mas o conflito na Ucrânia, distante de um cessar-fogo, deixa o mercado vendo boa parte das 6 milhões de sacas, consumidas entre ucranianos e russos, sobrando sobre a oferta mundial.
Depois o lockdown na China, somando mais de 40 cidades, também adiciona outro fator de repressão sobre o consumo.
E, ainda, intensificando o caos logístico. Se o café já sentia a falta de contêineres, entre os principais ativos físicos do agronegócio, se arrastando desde o início da pandemia, agora volta, novamente, a sofrer com problemas de navios.
Com os serviços chineses nos portos e em terra atrasados, as embarcações se acumulam na costa do país.
Avaliações de agências marítimas falam em cerca de 25% das naves, de todos os fins, estacionadas naquela região.
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