Com ataque a PT por Petrobras, Bolsonaro diz que não se ouve falar em corrupção
O presidente da Petrobras, organizadora do evento, José Mauro Ferreira Coelho, compareceu ao segundo dia de palestras (Imagem: Rio Grande do Sul 07/12/2021)
Em discurso durante almoço em evento no💥️ Rio de Janeiro, o presidente da República, 💥️Jair Bolsonaro, voltou a dizer que no 💥️Brasil não se ouve mais falar em 💥️corrupção, lembrando que o endividamento da 💥️Petrobras (💥️PETR4) chegou a atingir R$ 900 bilhões entre 2003 e 2015, período em que o País foi comandado pelo 💥️Partido dos Trabalhadores (PT) e ocorreu a operação 💥️Lava Jato.
Bolsonaro participou do segundo dia do congresso “Mercado Global de Carbono & Descarbonização & Investimentos Verdes” que acontece até sexta-feira no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, zona Sul da cidade.
O evento é patrocinado pelo 💥️Banco do Brasil (💥️BBAS3) e Petrobras, com o apoio institucional do 💥️Banco Central, 💥️Ministério do Meio Ambiente (MMA) e governo federal.
O presidente da Petrobras, organizadora do evento, 💥️José Mauro Ferreira Coelho, compareceu ao segundo dia de palestras.
Bastidores dão conta de que Coelho já sofre fritura no Planalto em função do recente reajuste no preço do óleo 💥️diesel.
Após discursar no evento, Bolsonaro atravessou a rua para o almoço organizado pelo congresso, onde encontrou o presidente da Petrobras pela primeira vez após o aumento do diesel, no último dia 10.
Coelho, assim como outros subordinados de Bolsonaro que estavam presentes & Gustavo Montezano (BNDES), Adolfo Schasida (MME), entre outros & se levantou para cumprimentar Bolsonaro após o discurso.
“O Brasil cada vez mais é olhado como uma nação essencial para o mundo” (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)
“Encontrei o Brasil em 2023 com vários problemas éticos, morais e econômicos, e, deixo bem claro aqui, aproveitando que o presidente da Petrobras está aqui, para os mais humildes, o pessoal que está lá atrás e vai me servir daqui a pouco (garçons), que o endividamento da Petrobras de 2003 a 2015 chegou a R$ 900 bilhões”, disse Bolsonaro, que concorre este ano à reeleição.
Segundo Bolsonaro, com esse montante de recursos o Brasil poderia construir 60 vezes a transposição do rio São Francisco. “Isso foi fruto da corrupção, desmandos, malfeitos, projetos começados e não concluídos, entre outras tantas coisas”, destacou.
O presidente voltou a afirmar, também, que a inflação que tem corroído o poder de compra do brasileiro é um fenômeno mundial, por causa da pandemia do covid-19, e que em muitos países se nota a possibilidade de desabastecimento, o que não vai ocorrer no Brasil.
“A inflação é uma questão mundial e não existe país que não esteja sofrendo com a inflação, em especial pela questão da pandemia. Em muitos países se nota a possibilidade de desabastecimento e todos voltam seus olhos para o Brasil, um País onde a agricultura comercial não parou (durante a pandemia)”, observou, destacando que, no mundo, uma entre cinco pessoas é alimentada pelos produtos agrícolas brasileiros.
Bolsonaro destacou ainda a segurança jurídica que o País garante aos investidores e que o Brasil tem tudo para despontar como grande potência em meio ao novo mercado de economia verde. “Aqui é um porto seguro para todos”, afirmou. “O Brasil cada vez mais é olhado como uma nação essencial para o mundo”, concluiu.
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