Chelsea: Reino Unido aprova compra do clube por US$ 5,3 bilhões
O magnata dos negócios dos EUA, Todd Boehly, investe em diversos times (Imagem: Eric van den Brulle/Wikimedia)
O governo do 💥️Reino Unido aprovou a aquisição de US$ 5,3 bilhões do 💥️Chelsea FC por um consórcio liderado pelo coproprietário do LA Dodgers, time de baseball norte-americano, Todd Boehly.
A aquisição acontece um dia após a venda ter sido aprovada pela Premier League inglesa, que disse em comunicado que o consórcio passou no teste de seus proprietários e diretores.
“Na noite passada, o governo do Reino Unido chegou a uma posição em que poderíamos emitir uma licença que permite a venda do Chelsea”, disse um porta-voz do governo em comunicado na quarta-feira (25).
Novos donos do time
No início de maio, o consórcio liderado por Boehly, concordou em comprar o 💥️Chelsea por US$ 3,1 bilhões iniciais, com garantias de gastos de outros US$ 2,2 bilhões em 10 anos.
O consórcio também inclui o bilionário suíço Hansjörg Wyss, o promotor imobiliário britânico Jonathan Goldstein e a empresa de investimentos norte-americana Clearlake Capital.
O norte-americano venceu a concorrência do homem mais rico da Grã-Bretanha, Jim Ratcliffe, com uma oferta de US$ 3,5 bilhões.
Boehly será o proprietário controlador do 💥️Chelsea, mas a Clearlake está assumindo uma participação majoritária no clube.
O magnata já é dono de 20% do Los Angeles Dodgers, um dos times mais tradicionais do baseball mundial, e do Los Angeles Sparks, da liga de basquete feminino dos 💥️Estados Unidos.
Ele também comprou ações do Los Angeles Lakers, maior campeão da NBA ao lado do Boston Celtics, em 2023.
Chelsea à venda
O time de 💥️futebol foi colocado à venda no início de março deste ano por seu proprietário, o bilionário russo Roman Abramovich, logo após a 💥️invasão russa da Ucrânia.
Pouco depois, Abramovich foi punido com sanções que o impediram de lucrar com a venda.
O governo do Reino Unido estava preocupado com a possibilidade da aquisição de US$ 5,3 bilhões do 💥️Chelsea FC entrar em colapso porque o proprietário russo Roman Abramovich estava se recusando a aceitar uma nova estrutura de venda proposta pelos ministros, relatou a Sky News na época.
O oligarca russo chegou a negar que teria pedido um empréstimo de 1,85 mil milhões de dólares ao clube para ser reembolsado quando ele fosse vendido.
O 💥️bilionário de 55 anos disse anteriormente em um comunicado que pretende doar qualquer lucro da venda para uma fundação de caridade que será para o “benefício de todas as vítimas da guerra na Ucrânia”.
A guerra e o futebol
Na quarta-feira, o governo britânico disse que o produto da venda iria para uma conta bancária congelada e depois seria doado para instituições de caridade.
“Após a sanção de Roman Abramovich, o governo trabalhou duro para garantir que o Chelsea pudesse continuar jogando futebol. Mas sempre deixamos claro que o futuro a longo prazo do clube só poderia ser garantido com um novo proprietário”, disse a declaração.
“Após um extenso trabalho, agora estamos convencidos de que os lucros totais da venda não beneficiarão Roman Abramovich ou qualquer outro indivíduo sancionado. Começaremos agora o processo de garantir que os lucros da venda sejam usados para causas humanitárias na Ucrânia, apoiando as vítimas da guerra”, continuou.
“As medidas de hoje vão garantir o futuro deste importante patrimônio cultural e proteger os torcedores e a comunidade do futebol em geral. Temos discutido com parceiros internacionais relevantes para obter as licenças necessárias e agradecemos a eles por toda a cooperação”, finalizou.
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