Vamos nos livrar da inflação e crescer antes das economias avançadas, diz Guedes em Davos
O ministro explicou que o governo brasileiro retirou estímulos fiscais ainda durante a pandemia de Covid-19, ressaltando que a política monetária no país também se adiantou em relação a outras nações (Imagem: Flickr/EDU ANDRADE/Ascom/ME)
O 💥️Brasil vai se livrar da 💥️inflação e crescer antes das economias avançadas, disse nesta quarta-feira o 💥️ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, mencionando que o país se adiantou na redução de estímulos fiscais e na implementação de uma política monetária contracionista.
Em painel sobre endividamento global no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na 💥️Suíça, Guedes reafirmou que bancos centrais de todo o mundo dormiram ao volante, colocando o Brasil como exceção.
“Fizemos política fiscal contracionista, política monetária contracionista, o BC está bem à frente da curva”, disse.
A inflação no Brasil segue em alta e ainda não deu sinais concretos de recuo. O IPCA-15 subiu acima do esperado e registrou o resultado mais intenso para maio em seis anos, com a taxa acumulada em 12 meses bem acima de 12% e no maior nível em 18 anos e meio.
No evento, Guedes voltou a dizer que o 💥️Fundo Monetário Internacional (FMI) errou projeções para o desempenho da economia e dos dados fiscais do Brasil, citando previsão de que a dívida bruta do país poderia superar 100% do Produto Interno Bruto (PIB), o que não ocorreu & hoje está em 78,5% do PIB.
O ministro explicou que o governo brasileiro retirou estímulos fiscais ainda durante a pandemia de Covid-19, ressaltando que a política monetária no país também se adiantou em relação a outras nações.
Segundo ele, países que hoje trabalham para retardar a entrada do Brasil na 💥️Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), como França e Bélgica, deveriam apoiar o acesso antes que se tornem irrelevantes para os brasileiros.
O ministro citou como exemplo o forte crescimento do comércio do Brasil com a China nos últimos anos, enquanto a França aumentou pouco essa participação. “Hoje nosso comércio com a China é de 100 bilhões de dólares, com a França é de 7 bilhões de dólares, é irrelevante para nós”, afirmou.
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