Varíola dos macacos: Anvisa emite alerta para cuidados; saiba mais sobre a doença
Comum em países da África, varíola dos macacos chega a países desenvolvidos na América do Norte e Europa (Imagem: Cynthia S. Goldsmith/CDC)
Na última terça-feira (25), a 💥️Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota defendendo o uso de medidas de proteção em locais como aeroportos e aeronaves para evitar a transmissão da 💥️varíola dos macacos.
Comum em países do continente africano, o vírus tem se disseminado em países como 💥️Austrália, 💥️Canadá e 💥️Estados Unidos. Países europeus, como 💥️Alemanha, 💥️França e 💥️Reino Unido, também registraram casos da doença.
Apesar de nenhum caso ter sido identificado no 💥️Brasil, o 💥️Ministério da Saúde criou uma sala de situação para monitoramento da doença e identificação de possíveis deslocamentos do vírus até o país.
Até o momento, as recomendações da instituição são apenas direcionadas a medidas não farmacológicas, como o “distanciamento físico, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos” nos aeroportos do país. A agência alerta que esses são procedimentos já vigentes e que previnem não apenas esta, mas a transmissão de outras doenças.
💥️O que é a varíola dos macacos?
Descoberta no final dos anos 50 segundo a 💥️Organização Mundial da Saúde (OMS), a varíola dos macacos (✅monkeypox) é uma zoonose silvestre com maior incidência entre primatas, porém apresenta eventuais casos de contaminação em humanos.
Distante de grandes centros urbanos, a doença é mais recorrente em regiões da 💥️África Central e Ocidental. Países como República Democrática do Congo – onde o primeiro caso em seres humanos foi identificado –, Libéria, Nigéria e Camarões apresentam um quadro endêmico da doença.
💥️Formas de transmissão
A varíola dos macacos pode ser transmitida através do contato com gotículas contaminadas expelidas por pessoas ou animais infectados. Além disso, o contato com lesões de pele e materiais contaminados também pode ser um foco transmissor da doença.
De acordo com pesquisadores ouvidos pela Reuters, o contágio da doença em países no qual a doença não possuía um quadro endêmico preliminar pode ter sido causado por contato sexual. David Heymann, presidente do Grupo Consultivo Estratégico e Técnico da OMS sobre Riscos Infecciosos com Potencial de Pandemia e Epidemia, acredita que a doença não parece ser transmitida majoritariamente pelas vias aéreas, mas pelo contato direto e íntimo em feridas de pessoas contaminadas.
💥️Principais sintomas
Os sintomas iniciais da varíola dos macacos são bem semelhantes ao de uma gripe comum, como febre, dor de cabeça e no corpo, cansaço e fadiga muscular. A presença de linfonodos inchados (formação de ínguas) é um sintoma que pode ser utilizado para identificação da doença.
Além dos sintomas anteriores, a formação de erupções cutâneas semelhantes às lesões de pele causadas por sífilis ou catapora podem ser encontradas de maneira generalizada por todo corpo, rosto, palma das mãos e sola dos pés.
Nos casos de varíola dos macacos, os pesquisadores têm identificado uma alta concentração dessas lesões na região da virilha e órgãos genitais. Comumente, as lesões são dolorosas, elevadas, causam coceiras e preenchidas por líquido.
Como se prevenir
A varíola dos macacos ainda não teve nenhum caso identificado no Brasil. Entretanto, a Anvisa já emitiu uma série de recomendações para evitar a transmissão da doença entre os brasileiros.
As principais formas de prevenção se direcionam para aqueles que possuem viagens programadas para os países endêmicos. Nesses casos, recomenda-se evitar o contato com animais possivelmente contaminados (vivos ou mortos), além de evitar comer ou preparar animais abatidos em caça.
Assim como para a 💥️Covid-19, a higienização das mãos com água e sabão regularmente e sua manutenção com álcool em gel são recomendadas. A separação de objetos de utilização pessoal, como escovas de dentes, talheres, lençóis e roupas de cama também é indicada.
💥️A doença é semelhante à Covid-19?
Não. Apesar do aumento do monitoramento sobre a doença pelas autoridades em saúde internacionais, a varíola dos macacos é uma doença menos contagiosa que a Covid-19, além de ter um índice de mortalidade muito inferior.
Segundo levantamento do 💥️Instituto Butantan, apesar da doença já ter cerca de 250 casos registrados em diferentes países, os casos notificados na África Ocidental possuem taxa de mortalidade inferior a 1%.
Amplamente conhecida pela comunidade – ao contrário do coronavírus –, a vacina utilizada no combate à varíola em meados dos anos 80 apresenta 85% de eficácia no combate a variante que atinge os macacos. Nos EUA, a distribuição desse fármaco já está sendo até mesmo estudada para grupos de risco.
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