Cielo (CIEL3): JPMorgan eleva recomendação e vê alta potencial de 45% no ano; ação dispara 11%
JPMorgan vê melhora nas perspectivas para a Cielo (Imagem: Cielo/Youtube)
A 💥️JPMorgan elevou sua recomendação para as ações da 💥️Cielo (💥️CIEL3) para “✅overweight“, após cinco anos oscilando entre “neutro” e “✅underweight“.
Após o anúncio, a ação disparou 11,29%%, cotada a R$ 4,04, no pregão desta quinta-feira (26), enquanto o 💥️Ibovespa (💥️IBOV) encerrou a sessão em 💥️alta de 1,3%, a 112.031,57 pontos
Ao atualizar a indicação, os analistas esperam que, nos próximos seis a doze meses, o papel supere a média de retorno das ações na cobertura do banco.
Segundo os analistas, os 💥️números operacionais trimestrais mais recentes da companhia indicam uma estabilização da participação de mercado, capacidade de repassar aumentos de preços no pré-pagamento, e custos disciplinados.
Esses pontos, somados ao final do ciclo de alta da 💥️Selic, levam a JPMorgan a ter uma “perspectiva boa” para a Cielo.
A equipe de analistas também reiterou o 💥️preço-alvo para dezembro de 2022 de R$ 5,00 para os papéis, o que implica um potencial retorno total de 45%, segundo a JPMorgan.
O banco ainda afirma que a Cielo deve distribuir 40% de seus ganhos em 💥️dividendos, com rendimentos de aproximadamente 4% e 5%. “Agora, a empresa se destaca como preferencial em relação ao pagamento de proventos”, avaliam.
O que esperar da Cielo?
Segundo os analistas, por anos, a concorrência no Brasil tem impactado a posição dominante da Cielo no setor.
“No operacional lado, a empresa viu sua participação de mercado passar de 54% para 26% nos últimos cinco anos, e as margens estavam sob pressão em uma combinação de pressão de preços e investimentos mais elevados”, destacam.
Na análise da JPMorgan, as perspectivas para a companhia melhoraram. Além do balanço trimestral mais forte, que registou um lucro 36% maior no primeiro trimestre deste ano, a R$ 185 milhões, e do impacto da Selic, os analistas avaliam que a participação da Cielo na 💥️Cateno, ✅joint-venture entre o Banco do Brasil e a Cielo✅, pode valer cerca de R$ 9 e 12 bilhões.
No entanto, o banco ainda lembra que a companhia ainda sofre riscos de mais perdas de participação de mercado; pressão contínua de rendimento; investimentos mais altos no negócio, reduzindo as margens; custos de captação de Selic mais altos; e o impacto do PIX nos volumes de pagamentos.
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