Exportação de carne bovina engata 3 meses de queda em volume e pode sobrar para junho também
O volume de carne bovina em maio cai e deve se repetir neste mês (Pixabay)
As 181,1 mil toneladas de 💥️exportações de 💥️carne bovina em maio acentuaram os menores volumes embarcados na contraface dos meses anteriores, com sobra de pressões para junho também.
Reflexo de que a valorização do produto no mercado internacional, a queda do 💥️dólar no período e o fechamento de regiões chinesas com reincidência da 💥️covid trouxeram efeito.
Há também um pouco do peso de plantas frigoríficas suspensas temporariamente pelos chineses, como a mais recente da 💥️Marfrig (💥️MRFG3) em Tangará da Serra, no Mato Grosso, por quatro semanas.
Na soma desses fatores, junho também poderá ter um resultado mais acanhado em quantidade de proteína bovina, inclusive pela espécie de ‘deley’ entre as fixações contratuais com os importadores e a efetivação da entrada no navio.
Em março e abril, o Brasil exportou, respectivamente, 203,4 e 186,6 mil toneladas, conforme os dados da 💥️Abrafrigo trabalhados sobre os registros da 💥️Secex.
Em maio notou-se ainda que em faturamento também houve queda, de 1,7%, com US$ 1,08 bilhão, sobre os 30 dias anteriores.
Ano conta ano, o aumento das exportações ainda é firme, mas fica a atenção se novos registros menores forem apresentados daqui para frente, embora seja difícil que aconteça dada a necessidade chinesa da carne de boi brasileira, além de que o volume sazonal é significativo no segundo semestre.
No acumulado de 2022, o crescimento foi 25% em volume (e de 55,9% em receita), sobre os cinco primeiros meses de 2023, para 887,3 mil toneladas.
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