Entenda como a Rússia está burlando as sanções econômicas lideradas pelos EUA
Preço do 💥️petróleo russo caiu 30% no início da guerra. (Imagem: Sputnik/Dmitry Azarov/Pool via REUTERS)
Desde o início da guerra na 💥️Ucrânia, lá em fevereiro, os 💥️Estados Unidos e a 💥️Europa estão aplicando sanções econômicas contra a 💥️Rússia, como forma de retaliação à invasão ao país vizinho.
Entre as medidas, a de maior impacto é a de remoção de 💥️bancos russos do sistema Swift – a plataforma financeira e de comércio internacional. É com causa dessa punição que a Casa Branca afirmou, no mês passado, que a Rússia tinha dado um calote. Afinal, o país até tem dinheiro, mas está impossibilitada de realizar pagamentos.
No entanto, os países ocidentais apostaram em uma outra sanção que poderia acabar com a economia do governo Putin: parar de consumir 💥️petróleo e 💥️gás russos. A Rússia é o terceiro maior exportador de 💥️petróleo (atrás apenas dos Estados Unidos e da Arábia Saudita) e um dos maiores exportadores de gás do mundo.
A Europa é a maior dependente da energia russa. Mais da metade dos 10,7 milhões de barris de 💥️petróleo bruto que a Rússia exporta por dia vai para o continente europeu.
Acontece que, assim que a guerra estourou, a diminuição na oferta fez os preços da commodity dispararem. Só nos primeiros 15 dias do conflito, o preço do barril de 💥️petróleo tipo Brent subiu mais de 20%. E foi aí que o plano das sanções começou a dar errado.
Na mão do Putin é mais barato
A oferta diminuiu, mas a demanda não. A Europa precisou encontrar novos fornecedores de 💥️petróleo, sendo que esses outros produtores diminuíram a exportação para os demais países que não tinham nada a ver com a história.
Enquanto isso, o 💥️petróleo russo caiu cerca de 30%, atingindo o valor de US$ 78 o barril. A Rússia, então, passou a vender o petróleo com desconto para alguns parceiros comerciais como a 💥️China, 💥️Japão, 💥️Coreia do Sul e 💥️Índia.
A China, por exemplo, dobrou as suas importações: até maio, foram US$ 18,9 bilhões em 💥️petróleo, gás e 💥️carvão russos. Já a Índia gastou US$ 5,1 bilhões com esses produtos, mais de cinco vezes maior que em 2023.
E mais países estão avaliando negociar com a Rússia. É o caso de Laos. O país do sudeste asiático enfrenta uma escassez aguda de 💥️combustível e já afirmou que está em busca de fontes mais baratas de combustíveis – e o governo de Putin está na concorrência. O Sri Lanka também foi atrás do 💥️petróleo russo quando os seus postos de gasolina secaram.
No final de junho, os líderes do G7 concordaram em estudar possíveis tetos de preços do 💥️petróleo e gás russos para tentar limitar o comércio. Enquanto eles não chegam a um acordo sobre a nova sanção, a Rússia segue aproveitando a demanda crescente de energia.
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