Dados do varejo decepcionam e mercado já precifica PIB brasileiro mais fraco
No mês de maio, o volume de vendas registrou ligeira alta, de 0,1%, e acumula queda anual de 0,2%. (Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil)
Os dados de 💥️varejo, divulgados nesta quarta-feira (13) pelo 💥️Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), decepcionaram o mercado. No mês de maio, o volume de vendas registrou ligeira alta, de 0,1%, e acumula queda anual de 0,2%.
Segundo Eduardo Vilarim, economista do Banco Original, o resultado foi influenciado, sobretudo, pelo desempenho bastante negativo dos móveis e eletrodomésticos e artigos de uso pessoal e doméstico.
“Pela perspectiva da receita, o impacto das pressões inflacionárias se torna ainda mais evidente: se por um lado, o volume de vendas contraiu 0,7% na comparação interanual, a receita nominal avançou 15,9%, demonstrando uma queda em relação à divulgação anterior (18,8% em abril), mas ainda acima do 💥️IPCA”, afirma.
Ao contrário do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é uma cesta de produtos diversos, a Pesquisa Mensal de Comércio (PCM) mede a venda de categorias mais concentradas em bens de consumo, não considerando grande parte dos bens industriais e preços de 💥️serviços.
“A pandemia criou uma espécie de demanda extraordinária para bens de consumo, estimulando a troca de produtos como eletrodomésticos e móveis. A 💥️inflação desses componentes passou a ser maior que o índice de 💥️serviços, que são mais inerciais e que sofreram com a queda da mobilidade urbana”, destaca Eduardo.
Mas, a partir do 2º semestre, a expectativa é de uma queda no preço dos bens de consumo, já que muitos deles (eletrodomésticos, artigos de uso pessoal) são bastante correlacionados com 💥️crédito, que sofre encarecimento com aumento da 💥️Selic. Enquanto os preços de 💥️serviços devem continuar subindo, caracterizando uma inflação que deve desacelerar mais lentamente.
Rafaela Vitória, economista do Banco Inter, afirma que o que está acontecendo é uma inversão do que foi visto entre 2023 e 2023.
Ao contrário dos serviços, o varejo ficou bem abaixo da estimativa, variação no mês de 0,1% contra 1% do esperado. Estamos vendo o movimento inverso da pandemia, a maior preferência por serviços e redução das compras de bens. Móveis e eletrodomésticos tem queda de 4,6% no ano.— Rafaela Vitoria (@rvitoria) July 13, 2022
O Banco Original manteve a sua projeção de alta de 0,9% no 💥️Produto Interno Bruto (PIB) para o segundo trimestre. No entanto, o 6C Bank entende que os dados fracos do 💥️varejo vão impactar a economia. Por isso, sua projeção caiu ligeiramente, de 1,5% para 1,4%.
Vale lembrar que no 💥️Relatório Focus desta semana o mercado financeiro aumentou a previsão de expansão do PIB do país de 1,51% para 1,59% em 2022.
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