Mesmo com desafios macros, açúcar mostra reação com o “basis” em Santos em 30 pontos

Brasil é o principal fornecedor de açúcar no momento, com Índia em entressafra (Imagem: REUTERS/Juan Carlos Ulate)

O açúcar em Nova York, nos dois próximos contratos, outubro e março de 2023, passa dos 19 cents de dólar por libra-peso, e o prêmio cotejado com a mercadoria no Porto de Santos ultrapassou os 30 pontos.

Por esse viés do “basis”, há sinais de que a commodity está em movimento de reação, a despeito de pressões conjunturais sobre a economia global e das questões envolvendo o etanol no Brasil, pelo teto do ICMS (17%), que têm movimentado as expectativas dos dois lados da tabela.

Dessa impressão da hEDGEpoint Global Markets, desta sexta (15), se extrai, como causas, a oferta global mais ajustada, com Índia e Tailândia limitando as exportações, num momento no qual o Brasil está praticamente sozinho provendo o fluxo mundial de açúcar.

E a demanda tem meios de reagir mais.

Vale destacar, também, que a firma global de inteligência de mercado e gestão de risco, que na relação CBOT X Santos, o prêmio já atingiu alta de 10 anos.

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