Ameaçado pelo TikTok, Google pretende ensinar a geração Z a ‘melhorar a internet’

Google lança uma campanha para atrair usuários mais jovens, que agora estão no TikTok, de volta à Pesquisa (Imagem: Shutterstock/achinthamb)

A geração Z está trocando o 💥️Google (GOGL34) pelo 💥️TikTok e Instagram, 💥️como sugeriu o vice-presidente sênior da gigante da tecnologia, Prabhakar Raghavan.

O executivo afirmou que, segundo estudos da empresa, quase 40% dos jovens buscam no TikTok ou 💥️Instagram um lugar para almoçar, e não mais o Maps ou à Pesquisa do Google.

Desde então, a gigante da 💥️internet vem arregaçando as mangas e lançou uma campanha educativa voltada para a geração Z.

Cores e arco-íris: Tornando a internet um lugar melhor

Chamada de “Let’s Internet Better”, algo como, em tradução livre, “Vamos Internet Melhor”, a iniciativa é uma cruzada que apresenta uma série de vídeos animados curtos visando desinformação, vigaristas e catfishing on-line.

Apresentado como um apelo para ajudar as pessoas a se tornarem “internautas mais inteligentes” usando a Pesquisa do Google para verificação de fatos, a campanha traz, desde o logo, um esquema de cores do arco-íris e uma linguagem despojada.

Os vídeos de 15 segundos têm títulos irônicos, como “alguém acabou de comprar o sol?” e “você deve colocar lesmas em seu rosto?”

O Google diz que a campanha foi projetada com a intenção de ressoar com “o tom, o humor e a estética da geração Z”.

Falando diretamente com a geração Z

Com mais de 90% de participação no mercado global de mecanismos de pesquisa, a 💥️empresa não enfrenta nenhum perigo de obsolescência.

Mas, o desgaste com públicos mais jovens e a migração de pesquisas de produtos para plataformas de mídia social e e-commerce acendem um alerta para a Big Tech que vê os primeiros sinais de mudança no comportamento do consumidor.

“Com esta campanha, queríamos falar diretamente com a Geração Z, nativos digitais que moldam grande parte da cultura da internet de hoje”, disse a diretora sênior de 💥️marketing da Pesquisa Google, Rebecca Michael, conforme divulgou a Fast Company.

“Ao fazer parceria com eles para pensar criticamente sobre as informações que encontram on-line e munindo-os de ferramentas e recursos para verificar os fatos e garantir a credibilidade, esperamos que eles estabeleçam o ritmo para os outros e nos ajudem a tornar a internet mais segura e um melhor lugar”, completou.

Buscando a geração Z onde ela está: no Tiktok

Como parte da iniciativa, o Google fez parceria com alguns dos principais criadores norte-americanos do TikTok para publicarem conteúdo sobre segurança na internet e verificação de fatos.

Há também vídeos que fornecem lições básicas em assuntos como pesquisa reversa de imagens.

Errando o alvo?

É curioso que a gigante das buscas tenha investido em uma 💥️campanha de alfabetização na internet visando a geração Z, conhecida como uma “geração hipercognitiva” nativa digital que os pesquisadores descrevem como “muito confortável em coletar e fazer referências cruzadas de muitas fontes de informação”.

Segundo o Federal Trade Commission (FTC), pessoas de 40 a 69 anos foram novamente as mais propensas a perder dinheiro para golpes de romance. E pessoas com 70 anos ou mais relataram as maiores perdas médias individuais, algo em torno de US$ 9.475.

De 2016 a 2023, as perdas totais em dólares relatadas aumentaram mais de quatro vezes e o número de denúncias quase triplicou.

Em 2023, as perdas relatadas para golpes de romance atingiram um recorde de US$ 304 milhões, um aumento de cerca de 50% em relação a 2023.

Aprendendo com os mais novos

Assim, a campanha sinaliza o grau em que entender os hábitos e a mentalidade dos usuários da geração Z se tornou um objetivo importante para o cérebro por trás da Pesquisa Google.

Esse objetivo é pautado no aprendizado como disse Raghavan em uma conferência de negócios em Aspen “continuamos aprendendo, repetidamente, que os novos usuários da internet não têm as expectativas e a mentalidade com a qual nos acostumamos. As perguntas que eles fazem são completamente diferentes”.

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