A ação de saúde com ‘vias de consolidação claras’ que ainda pode subir 30%, segundo o BTG
O portfólio atual da Viveo já oferece uma grande oportunidade de crescimento orgânico, mas potenciais novos segmentos também são bem-vindos, avalia o BTG (Imagem: B3/Divulgação)
O 💥️BTG Pactual (💥️BPAC11) elevou o preço-alvo de uma ação do setor de 💥️saúde, reiterando a compra do ativo por ver a consolidação como uma grande oportunidade para a empresa.
Segundo analistas do banco, as recentes fusões e aquisições de empresas listadas (💥️HAPV3 com 💥️NotreDame Intermédica, 💥️RDOR3 com 💥️SULA11 e 💥️PARD3 com 💥️FLRY3), abrem oportunidades para que nomes como 💥️Viveo (💥️VVEO3) possam aumentar a participação nas receitas do setor.
“Com vias de consolidação claras (a Viveo tem menos de 15% de participação no mercado de saúde de distribuição institucional), reiteramos nossa recomendação de compra”, dizem Samuel Alves, Yan Cesquim, Pedro Lima e Marcel Zambello, do time de análise do BTG, em relatório divulgado nesta semana.
O BTG destaca que a Viveo já estava fornecendo serviços a uma das empresas resultantes da fusão.
“O negócio de distribuição obtém apenas uma porcentagem baixa de um dígito do total de lucros do setor, portanto, essas consolidações têm outras fontes de sinergias além da Viveo e do segmento de distribuição. Em outras palavras, a Viveo não é a maior fonte dos lucros das consolidações recentes do setor de saúde”, comentam os analistas.
O BTG estima que, após as 💥️fusões e aquisições anunciadas no início do ano, a Viveo deve atingir em torno de R$ 1 bilhão em receitas na divisão de serviços, ou cerca de 10% da receita líquida (contra menos de 2% há dois anos), gerando margens consolidadas mais altas.
Após conversar com a diretoria da Viveo, o banco atualizou o preço-alvo da ação para R$ 23 (vs. R$ 20 anteriormente), o que implica um potencial de valorização de aproximadamente 30% sobre a cotação do último fechamento.
Explorando novos segmentos
Movimentos de fusões e aquisições em novos segmentos não estão descartados pela Viveo. Porém, a empresa está focada nesse momento em crescer de forma orgânica.
“O portfólio atual da empresa já oferece uma grande oportunidade de crescimento orgânico, mas potenciais novos segmentos também são bem-vindos, embora sejam um pouco mais seletivos em novas aquisições, já que a alavancagem financeira líquida deve terminar 2022 em 2 vezes (proforma)”, ressaltam os analistas.
O BTG aumentou suas projeções para a Viveo. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2023 foi elevado a, pelo menos, R$ 1 bilhão (contra previsão anterior de R$ 900 milhões), considerando um crescimento orgânico médio de 15% ao ano para a empresa.
Com lucro esperado em 2023 de R$ 511 milhões, o BTG vê a Viveo sendo negociada a 9 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2023, um “grande descontos” para empresas de maior porte e outros consolidadores do setor de saúde.
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