A Grande Renúncia: Movimento de demissões voluntárias dos EUA tem suas particularidades no Brasil; entenda

A grande renúncia no Brasil

Para especialista, o movimento das demissões voluntárias está intimamente ligado a ideia de propósito (Imagem: George Van Gosh/Unsplash)

O Brasil registrou um total de 6.175 milhões de pedidos de demissão nos últimos 12 meses até maio de 2022, 💥️de acordo com o levantamento feito pela LCA Consultores.

Um em cada três desses desligamentos (33% do total no período) foram a pedido do trabalhador & algo apelidado de “The Great Resignation”, ou, em tradução livre, “A Grande Renúncia”, movimento de demissões voluntárias observado nos 💥️EUA e que já é perceptível no Brasil.

O número recorde se estabelece em meio ao desemprego alto e à dificuldade dos trabalhadores de voltar ao mercado de trabalho. Então, por que as pessoas estão se demitindo?

Para o especialista em integridade, ética e liderança consciente e autor do livro “A Era da Integridade” (Editora Gente), Luiz Fernando Lucas, nesse sentido a pandemia da 💥️Covid-19 acelerou processos que já existiam.

Luiz Fernando Lucas, autor do livro "A Era da Integridade" (Editora Gente)

Luiz Fernando Lucas, autor do livro “A Era da Integridade” (Imagem: Divulgação)

Falsa ideia de estabilidade

No quesito da busca por sentido e propósito se percebeu uma aceleração, segundo Lucas que defende “ficar em casa, para alguns, serviu de cura”.

De maneira geral, para ele, a pandemia influenciou as relações de 💥️trabalho e evidenciou problemas que já afetavam o mundo corporativo, mas que permaneciam reprimidos por conta de uma falsa ideia de estabilidade. A demanda por trabalho híbrido e mais flexibilidade com horários, por exemplo, está neste contexto.

A estabilidade também é posta em xeque por movimentos ainda mais recentes, como o observado pelo Institute for Economic Policy Research (SIEPR) da Universidade de Stanford, na publicação 💥️“A Grande Resistência: Levando os funcionários de volta ao escritório”, de julho de 2022.

O artigo aponta que, um ano depois da Grande Renúncia & quando as combinações de baixos 💥️salários, aumento das responsabilidades pessoais e melhores empregos em outros lugares inspiraram mais de 47 milhões de norte-americanos a deixarem seus postos & hoje, as empresas estão enfrentando a “Grande Resistência”.

Isto é, após mais de dois anos de trabalho remoto, agendamento flexível e tempo zero de deslocamento, muitos trabalhadores se recusam a voltar ao escritório. Mostrando, com isso, que a considerada estabilidade pré-pandemia é frágil e, como defende o especialista, ilusória.

A renúncia de norte a sul

Mesmo com o 💥️Brasil acompanhando os movimentos norte-americano, Lucas identifica que, por aqui, eles acontecem um pouco depois e com algumas diferenças. Por cá “o

Um exemplo é a multinacional farmacêutica 💥️Bayer que desenvolveu uma ferramenta tecnológica para tentar “prever” o pedido de demissão de um colaborador. O mecanismo funciona com base em dados como tempo de casa, cursos on-line que estão sendo feitos, participações em programas da empresa e outros.

Para Lucas, em geral, alguns pontos podem ser observados pelas 💥️empresas que buscam conter os movimentos de demissões voluntárias:

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