Hapvida (HAPV3) dispara 15% após balanço do 2T22; Ativa recomenda compra das ações
Balanço da Hapvida veio em linha com as projeções do mercado (Imagem: Divulgação/Hapvida)
As ações da 💥️Hapvida (💥️HAPV3) lideravam as altas do 💥️Ibovespa (💥️IBOV) no pregão desta sexta-feira (12), após a divulgação do 💥️balanço do segundo trimestre de 2022.
No fechamento, os papéis da maior companhia do setor no país subiam 15,91%, a R$ 7,65, segundo dados preliminares. Na máxima do dia, Hapvida atingiu os R$ 7,80.
O grupo de medicina e planos de saúde teve lucro líquido ajustado de R$ 241 milhões entre abril e junho, queda de 12% sobre o desempenho de um ano antes. Sem ajustes, a companhia registrou prejuízo de R$ 312,3 milhões.
Segundo a 💥️Ativa Investimentos, a Hapvida ainda sofre com margens em decorrência da sinistralidade mais alta que o histórico, diante de um cenário inflacionário. Porém, com menos efeitos da covid e influenza, as margens começam a respirar.
Os números da companhia, com o primeiro resultado consolidando todos os meses de 💥️NotreDame, vieram em linha com as projeções do mercado. A Ativa reitera a compra de HAPV3, com preço-alvo em R$ 10,10 — o que implica uma alta de 47,4%.
Resultado mistos
Na análise da Ativa, de positivo, destaca-se a adição orgânica de beneficiários para Hapvida e NotreDame, além da queda trimestral na sinistralidade, “embora ainda longe da média histórica”.
ParaHapvida,asinistralidadetotalde68,7%, apresentandoumaquedade2,7.Jáaregistrou80,1%,2,9p.p.menor.
Ambas as companhias foram beneficiadas pelo Em relação aos beneficiários, onúmero chegoua8,9milhões,crescendo cercade140milnovasvidas e impulsionado, pelocrescimentoda NotreDame.
“O aumento orgânico dos beneficiários de saúde é extremamente positivo para as empresas que, conforme os ticket passem a aumentar, devem ver expansão mais expressiva da receita líquida”, avaliam os analistas.
De negativo, a Ativa destaca que a companhia segue sem conseguir aumentar seu ticket médio, enquanto o reajuste dos planos individuais só deve começar a ser sentido no próximo trimestre.
O ticket médio da empresa acumula uma queda de 3,2% em relação ao mesmo período de 2023, mas parece inverter esse movimento para os próximos trimestres.
Já a NotreDame sofre menos na comparação anual, obtendo um crescimento de 0,1%, muito em razão da sua menor dependência dos planos individuais, mas que, de qualquer forma, deve passar a se beneficiar do reajuste para os próximos trimestres.
Por fim, os analistas afirmam que o aumento da taxa de juros no período segue pressionando a margem líquida da companhia, que, por sua vez, registrou novamente prejuízo no período.
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