CLT ou PJ? O que é melhor e quais são as vantagens de ser empresa, explica Ozni Batista

Ozni Batista

Ozni Batista, especialista em carreira, mostra que dá para se ganhar mais como PJ, mesmo sem benefícios trabalhista de um CLT. (Imagem: Divulgação)

Muitos trabalhadores brasileiros têm aderido à modalidade 💥️PJ (pessoa jurídica). A “pejotização” do 💥️trabalho é, definitivamente, o movimento de tendência no mercado de trabalho moderno. Mas vale a pena abrir mão dos direitos do trabalhador 💥️CLT para ter a própria empresa?

Por um lado, um PJ pode ganhar mais mensalmente, justamente, pelo fato de se tratar de um colaborador menos oneroso para o empresário. Mas, se for demitido, não tem seguro-desemprego. Como dá para perceber, há pesos e medidas que precisam ser analisadas antes da escolha.

No entanto, pela própria transformação do mercado, a modalidade de se tornar uma empresa que presta serviço para outras empresas vem se tornando a de praxe entre as maiores corporações do Brasil e do mundo.

“Trabalhar como PJ traz oportunidade. É possível trabalhar para mais de uma empresa e você mesmo é gestor da sua carreira, do seu horário de trabalho, do quando você está disposto a se envolver no lado profissional. Só que com isso tudo, a possibilidade de multiplicar a renda é real”, avalia Ozni Batista, especialista em desenvolvimento de carreiras.

Ele explica que trabalhar como PJ já é comum para muitos profissionais. E ao optar por essa modalidade, o profissional vira o seu próprio protagonista. O trabalhador tem liberdade e o resultado bom ou ruim só depende dele.

“No modelo CLT, você pode ser demitido sem causa, a pessoa não assume riscos e fica naquela de só olhar para o que faz. Ou seja, é tudo uma questão de planejamento”, avalia Batista

Para o empresário é preciso planejamento, principalmente, porque como pessoa jurídica não há direitos assegurados como existem os que têm carteira assinada nos trabalhos.

“Como celetista, um empregado chega a custar o dobro para uma empresa, o que faz o PJ já ter, naturalmente, ganhos maiores. Só que a pessoa jurídica precisa ampliar seus ganhos para bancar alimentação, saúde, transporte… Coisas que estão embutidas, geralmente, na outra modalidade. No entanto o cenário atual é propício para esse movimento”, reitera.

Em uma comparação básica, Ozni dá como exemplo um profissional que ganha R$ 2 mil na carteira de trabalho. Por ano são R$ 22 mil, além de benefícios que somam, em média, R$ 300. Entre promoções e descontos, por ano a média fica em um ganho líquido de R$ 30 mil (R$ 32 mil com FGTS).

Sendo PJ, o mesmo profissional tem potencial para ganhar R$ 3,5 mil por mês. Por ano, serão R$ 42 mil. Com rendimentos que podem ser feitos programadamente e já descontos feitos, a média anual vai para R$ 32 mil, mesmo sem FGTS.

Ou seja, mesmo sem os benefícios, o ganho é maior e ainda há a possibilidade de realizar um investimento programado e prestar serviço para outras empresas.

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