Abiove diz que 96% da soja do Pará segue requisitos socioambientais de pacto
A pacto no Pará se soma a outras iniciativas da indústria de soja que buscam evitar que a soja seja vetor de desmatamento na Amazônia (Imagem: Pixabay)
A 💥️soja plantada no 💥️Pará, uma das regiões onde o cultivo da oleaginosa mais cresce no 💥️Brasil, está em sua maioria em conformidade com requisitos socioambientais exigidos pelo Protocolo Verde de Grãos, disse nesta quarta-feira a associação da indústria 💥️Abiove.
Um Estado ambientalmente sensível, em área amazônica, o Pará elevou em mais de sete vezes o cultivo de soja no período de dez anos, de 119 mil hectares, em 2011/12, para 829 mil hectare na última temporada (2021/22), segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento).
Embora o Pará seja um pequeno produtor, cultivando menos de 2% da soja do 💥️Brasil, o avanço do plantio no Estado chamou a atenção das autoridades, que em 2014 propuseram o protocolo no qual companhias do 💥️agronegócio se comprometem a adquirir o produto apenas de propriedades agrícolas que operam dentro da legalidade.
Segundo dados divulgados pela Abiove, cerca de 96% da produção de soja do Estado está em conformidade com o pacto, que visa promover o desenvolvimento das atividades agrícolas em consonância com a preservação dos recursos naturais do bioma da Amazônia, onde produtores em área de floresta precisam ter uma parcela de 80% de reserva legal.
Entre os signatários do pacto, que tem o Ministério Público Federal entre os gestores, estão Abiove e a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), que reúnem as principais companhias multinacionais do setor, como ADM, Bunge, Cargill. Há também dezenas de companhias locais.
Um Estado ambientalmente sensível, em área amazônica, o Pará elevou em mais de sete vezes o cultivo de soja no período de dez anos (Imagem: Pixabay)
O gerente de sustentabilidade da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Bernardo Pires, disse em nota que para aumentar a transparência do principal pacto ambiental da cadeia de grãos do Pará foi criado um site (protocolodegraos.com.br).
“As pessoas precisam conhecer quais são as empresas que estão comprometidas com a responsabilidade socioambiental e a comercialização segura de produtos agrícolas de origem legal, como funciona a auditoria deste processo e, mais importante, como fazer parte dele”, disse Bernardo.
A pacto no Pará se soma a outras iniciativas da indústria de soja que buscam evitar que a soja seja vetor de desmatamento na Amazônia.
Entre elas, está Moratória da soja, no qual as tradings e processadoras se comprometeram em 2006 a não comercializar nem financiar soja produzida em áreas desmatadas no Bioma Amazônico após 22 de julho de 2008, data de referência do Código Ambiental Brasileiro.
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