Ibovespa hoje: Inflação nos EUA calibra apostas para o Fed e guia mercados

Federal Reserve

Inflação ao consumidor nos EUA calibra as expectativas de alta na taxa de juros pelo Federal Reserve neste mês (Imagem: REUTERS/Jonathan Ernst)

O 💥️Ibovespa sabe que o dia de hoje é somente sobre o resultado de agosto do 💥️índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês). A expectativa de desaceleração da 💥️inflação anual, de 8,5% para 8,1%, mantém o movimento positivo dos ativos de risco no exterior, o que tende a manter a dinâmica favorável da 💥️bolsa brasileira.

Porém, o jogo pode mudar às 9h30, quando o CPI será divulgado. É provável que os mercados globais equilibrem o entusiasmo de desaceleração da inflação com a alta do 💥️núcleo do CPI. O índice que exclui itens voláteis, como alimentos e energia, deve subir de 5,9% para 6,1%, na taxa anual do mês passado.

Combinados, os índices de preços indicam que ainda é muito cedo para comemorar o fim da alta da inflação nos EUA. Portanto, dificilmente os números do CPI devem reverter as expectativas majoritárias de alta de 0,75 ponto percentual (pp) na reunião do 💥️Federal Reserve na semana que vem.

No mercado futuro, essa possibilidade segue perto de 90%. Seja como for, o fato de a inflação nos EUA confirmar os primeiros sinais de moderação reforça as apostas de que o Fed não precisará estender tanto o aperto dos 💥️juros.

Mais que isso, o ritmo de alta pode diminuir nas últimas duas reuniões deste ano do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), em novembro e em dezembro. Com isso, crescem as chances de um “pouso suave” da economia americana & ao invés de uma temida 💥️recessão.

Enquanto aguardam a confirmação desse cenário à frente, os investidores mantêm o 💥️apetite por ativos de risco, o que sustenta 💥️bolsas e 💥️commodities em alta, enquanto o 💥️dólar cai. Porém, esse movimento se dá com volume reduzido, com os mercados “subindo no vácuo”, como se diz no jargão.

Cautela lá fora, otimismo aqui

Ou seja, o otimismo lá fora é permeado de 💥️cautela, diante da alta alocação dos recursos em caixa e baixa exposição ao risco. Aqui, porém, não há motivos para tanta prudência. Com a bolsa em níveis atrativos e em meio à sinalização de queda da 💥️Selic antes cedo do que tarde, o fluxo dos investidores & estrangeiros, principalmente & segue positivo.

Ainda mais com a retomada da atividade econômica e a recuperação do mercado de trabalho. Os dados do setor de serviços em julho (9h) devem confirmar essa dinâmica, em meio ao impulso vindo do reajuste no Auxílio Brasil e ao processo de 💥️desinflação. Com isso, o que tende a definir o comportamento dos mercados domésticos é a disputa nas 💥️eleições.

E a pesquisa Ipec, divulgada ontem à noite, embaralhou o cenário. Afinal, o presidente 💥️Jair Bolsonaro parecia estar na cola do ex-presidente 💥️Lula, diminuindo a distância em relação ao rival e aumentando a possibilidade de um segundo turno. Porém, o antigo Ibope mostrou um avanço de dois pontos do petista, enquanto o candidato à reeleição ficou estagnado.

Mais que isso, a pesquisa Ipec mostrou chances de vitória de Lula no primeiro turno, com 51% dos votos válidos (de 50% antes). Nesse quesito, a distância à frente de Bolsonaro está em 15 pontos porcentuais. Portanto, segue o jogo!

A seguir, veja o desempenho dos mercados financeiros por volta das 7h25:

💥️EUA: o futuro do Dow Jones subia 0,39%; o do S&P 500 avançava 0,40%; e o do Nasdaq ganhava 0,36%;

💥️Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 0,15%; a bolsa de Frankfurt subia 0,32%; a de Londres avançava 0,17% e a de Paris crescia 0,37%;

💥️Câmbio: o DXY tinha queda de 0,41%, a 107.89 pontos; o euro avançava 0,40%, a US$ 1,0162; a libra tinha alta de 0,21%, a US$ 1,1707; o dólar caía 0,45% ante o iene, a 142,19 ienes.

💥️Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,318%, de 3,358% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 3,536%, de 3,628% na sessão anterior

💥️Commodities: o futuro do ouro tinha leve baixa de 0,13%, a US$ 1.738,20 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 0,93%, a US$ 86,60 o barril; o do petróleo Brent ganhava 0,91%, a US$ 94,86 o barril; o minério de ferro para janeiro subiu 1,54% em Dalian (China), a 725,50 yuans.

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