CEO do BTG descarta ‘barbeiragem na economia’, a despeito de quem vencer eleição
Roberto Sallouti tambem avalia que os Estados Unidos devem ainda ter altas fortes nos juros e que a taxa no final do ciclo será mais alta do que o esperado (Imagem: Shutterstock)
O presidente-executivo do 💥️BTG Pactual, 💥️Roberto Sallouti, disse nesta quinta-feira que seu cenário base considera que não haverá “barbeiragem” na 💥️economia, independente de quem vença a eleição residencial no 💥️Brasil em outubro.
“Felizmente, a gente chegou em um consenso mínimo do que dá e do que não dá para fazer na economia, então qualquer que seja o candidato, a gente acha que não vai ter nenhuma barbeiragem na economia, esse é o cenário base”, afirmou no Women Invest Summit, em São Paulo, voltado para mulheres investidoras.
Ele ponderou que, se houver uma mudança de poder, é necessário ver se será exatamente isso e quem será indicado como 💥️ministro da Economia.
“(De) um candidato a gente sabe quem vai ser (o ministro), do outro a gente não sabe. Agora, a nossa experiência, os sinais que estão sendo passados, nos levam a crer nisso.”
Sallouti observou que, pela primeira vez em uma eleição, a volatilidade no mercado brasileiro está sendo causada mais pelo cenário externo, embora não descarte “algum barulho” por causa do pleito.
Ele avalia que os 💥️Estados Unidos devem ainda ter altas fortes nos 💥️juros e que a taxa no final do ciclo será mais alta do que o esperado, enquanto a queda depois será mais demorada do que o previsto.
Em relação à 💥️Europa, o executivo chamou a atenção para a “inflação galopante e crise energética seríssima”. Ele avaliou que o 💥️Banco Central Europeu precisará subir o juro fortemente, o que, com a crise de energia, deve provocar uma recessão.
“Todo mundo fala que a inflação, seja europeia, seja americana, é uma inflação de oferta. Desculpa, não é verdade. Ela é em parte de oferta, mas é muito também 💥️inflação de demanda, especialmente em serviços, só ver as taxas de desemprego, que estão nas mínimas”, afirmou.
Ele acrescentou que, para a inflação voltar a o patamar de 2%, haverá sofrimento, e esse sofrimento será via desemprego.
Sallouti também destacou a situação na China, que, segundo ele, vive o seu momento “Lehman Brothers” com a crise da empresa de desenvolvimento imobiliário Evergrande, que está contaminando o setor, minando a confiança no setor da construção.
Isso, segundo ele, atrelado aos lockdows, às políticas de Covid zero, estão levando o crescimento chinês muito baixo. Ele disse que nos últimos 20 anos sempre se pensou sobre quando haveria uma crise na China e o país sempre conseguia resolver, e que o cenário base é de que isso aconteça novamente.
“Mas vale acompanhar, porque pode ter uma surpresa ainda.”
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