Vale (VALE3), CSN (CSNA3) e mais ações caem com minério de ferro; pressão nos papéis pode continuar

Estoques estão voltando a subir, colocando pressão baixista nos preços, diz UBS (Imagem: Pixabay/herbert2512)

As ações de 💥️mineradoras e siderúrgicas caíram nesta terça-feira (20), devolvendo parte dos ganhos do último fechamento.

Os papéis de 💥️CSN (💥️CSNA3) estiveram entre os destaques de queda do 💥️Ibovespa, com uma desvalorização de 3,89%. A controlada 💥️CSN Mineração (💥️CMIN3) recuou 0,56%, enquanto 💥️Vale (💥️VALE3) computou perdas de 1,43%, de volta aos R$ 69,45.

💥️Gerdau (💥️GGBR4), que subiu forte ontem, caía 0,9%. A 💥️Usiminas (💥️USIM5) mostrava desempenho negativo de 2,73%.

As baixas do setor refletem as perdas dos contratos futuros do 💥️minério de ferro negociados na 💥️China. Os futuros de minério de ferro em Cingapura recuaram 1,2%, a US$ 95,85 a tonelada, conforme preocupações com a força da demanda chinesa voltam a aparecer no mercado.

Apesar dos estímulos injetados pelo governo para fazer o 💥️setor de construção no país ganhar tração, novos confinamentos adotados em regiões pontuais no território chinês para conter a disseminação do coronavírus levantam dúvidas quanto à retomada da indústria, uma vez que a política de Covid zero da China pode inibir a produção de aço e diminuir a demanda pelo minério de ferro.

Em relatório de monitoramento do ingrediente siderúrgico, publicado nesta segunda-feira (19), o 💥️UBS destaca que, com a produção de aço e a demanda caindo sazonalmente na segunda metade do ano, somado a um aumento sazonal da oferta, os estoques estão voltando a subir, colocando pressão baixista nos preços, semelhante ao que aconteceu na segunda metade do ano passado.

“O mercado de minério de ferro está enfraquecendo por sair de um déficit na primeira metade do ano para uma sobrecarga na segunda metade, caracterizado pelo crescimento dos inventários e pela queda dos preços. Estimamos que esta tendência continuará”, comenta o UBS.

O banco diz que os preços do minério de ferro pesam para uma tendência de baixa, saindo de aproximadamente US$ 98 a tonelada hoje para US$ 85 a tonelada até o fim de 2023 & e seguindo em queda em 2024 (US$ 80/tonelada) e 2025 (US$ 75/tonelada).

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