Estoques globais de soja e milho em 202223 devem continuar ajustados

Grãos China

Segundo Lodi, essa política sustentável pode incrementar em pelo menos 30% o consumo de soja nos EUA até 2028 (Imagem: REUTERS/Stringer)

O suprimento global de 💥️soja e 💥️milho deve apresentar situações distintas na safra 2022/23, segundo a especialista em Inteligência de Mercado da consultoria 💥️StoneX, Ana Luiza Lodi.

Enquanto os estoques de soja prometem ser mais satisfatórios, os de milho seguirão apertados, disse a consultora em live promovida no fim da tarde de ontem (💥️20) pela 💥️Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (💥️CNA) com o tema “Perspectivas Climáticas e de Mercado para a 1ª Safra do Ciclo 2022/23”.

“Mesmo com perspectivas diferentes para esses grãos (em relação ao abastecimento global), ainda serão situações ajustadas”, ressaltou.

Citando dados do 💥️Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (💥️USDA), Lodi informou que, no caso da soja, “a estimativa aponta produção global acima do consumo em 2022/23”.

“Mas esse resultado ainda depende do bom andamento da safra na América do Sul.”

Já pelo lado da demanda, seguem as preocupações com o desempenho econômico da 💥️China e sua política de tolerância zero em relação à 💥️covid-19.

“Além disso, há perspectiva de demanda aquecida por soja nos Estados Unidos nos próximos anos, em razão de uma política de Estado que estimula a produção de biodiesel.”

Segundo Lodi, essa política sustentável pode incrementar em pelo menos 30% o consumo de soja nos 💥️EUA até 2028.

Segundo o relatório mensal do USDA de setembro, o estoque inicial de soja no mundo deve alcançar, em 2022/23, um total de 89,7 milhões de toneladas; a produção prevista é de 389,7 milhões de toneladas e o consumo, 377,68 milhões de toneladas.

Assim, ao fim da temporada, o estoque de passagem será de 98,92 milhões de toneladas.

Em relação ao milho, Lodi reforça que a situação de estoques globais deve seguir “apertada”.

Segundo o mesmo relatório de setembro do USDA, a projeção de produção em 2022/23 deve ser de 1,172 bilhão de toneladas de milho, para um estoque inicial de 312,14 milhões de toneladas.

O consumo, por sua vez, está estimado pelo USDA em 1,180 bilhão de toneladas e o estoque, ao fim da temporada 2022/23, em 304,53 milhões de toneladas.

“A estimativa indica produção abaixo do consumo nesta safra”, alerta Lodi, lembrando que a situação pode se apertar mais tendo em vista as dúvidas quanto à produção e à 💥️exportação de 💥️grãos por parte da 💥️Ucrânia.

“E a safra brasileira de milho só será definida no segundo semestre do ano que vem, com a colheita de inverno”, acrescenta.

Já pelo lado da demanda, assim como na soja, há preocupações com o desempenho econômico da China e a política de tolerância zero quanto à covid-19.

“Estamos começando uma safra na América do Sul e a demanda pode ter grandes mudanças tanto na soja quanto no milho”, completou.

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