Credit Suisse avalia vender gestão de riqueza na AL menos Brasil
A América Latina responde por cerca de US$ 100 bilhões em ativos e empréstimos de clientes, disse o Credit Suisse (Imagem: REUTERS/Arnd Wiegmann)
O 💥️Credit Suisse avalia vender suas operações de gestão de patrimônio na 💥️América Latina, excluindo o 💥️Brasil, como parte de uma ampla revisão de quais negócios deseja manter após sua reestruturação.
O banco sediado em Zurique, com operações de gestão de patrimônio em países como 💥️México e 💥️Colômbia, está em contato com potenciais compradores, incluindo o espanhol 💥️Santander e o italiano Intesa Sanpaolo, segundo pessoas com conhecimento do assunto. Nenhuma decisão final foi tomada e uma venda não é garantida.
O Credit Suisse está no processo de escolher quais negócios cortar, abandonar ou manter globalmente como parte de sua segunda reestruturação em menos de um ano.
O novo CEO Ulrich Koerner e o presidente Axel Lehmann buscam restaurar a confiança no credor e devolvê-lo à lucratividade após uma série de perdas e erros.
A América Latina responde por cerca de US$ 100 bilhões em ativos e empréstimos de clientes, disse o Credit Suisse em junho. Isso inclui seus negócios no Brasil, onde também possui importantes atividades de banco de investimento.
“Dissemos que daremos uma atualização do progresso de nossa revisão abrangente de estratégia quando anunciarmos nosso balanço do terceiro trimestre”, disse o banco em comunicado. “Seria prematuro comentar sobre quaisquer resultados potenciais antes disso.” Representantes do Santander e do Intesa não quiseram comentar.
Embora a nova estratégia possa trazer mudanças para o negócio de patrimônio, são esperadas mudanças estruturais maiores no banco de investimento. A empresa tem conversado com potenciais compradores para seu grupo de produtos securitizados, um negócio com US$ 75 bilhões em ativos.
As mudanças na América Latina estão sendo consideradas como parte de um esforço mais amplo para reduzir atividades e regiões consideradas não essenciais, disseram as pessoas.
O negócio conta com cerca de 200 profissionais de private banking e aproximadamente 100 bilhões de francos suíços em volume de negócios de clientes. O banco está na região desde a década de 1950.
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