Manati interrompe produção de gás; associação não vê lógica na parada

Gás

O gás produzido em Manati é integralmente vendido à Petrobras, sendo que o impacto financeiro da redução da produção é limitado  (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

A 💥️Enauta (💥️ENAT3) informou nesta sexta-feira que houve uma interrupção da produção do Campo de Manati em decorrência da redução da demanda de 💥️gás.

A petrolífera afirmou que, segundo a 💥️Petrobras (💥️PETR4), que é operadora do campo e compradora do gás produzido no local, a redução da demanda decorre da “conjuntura de oferta e demanda dos segmentos de mercado atendidos pelo gás do Campo de Manati”.

Trata-se de uma ocorrência usual da operação, de caráter temporário, sem alterações das condições contratuais, acrescentou a Enauta.

“Não obstante o retorno da produção, segundo o operador, a demanda ainda poderá permanecer em níveis reduzidos ao longo do mês de outubro”, diz o comunicado.

O gás produzido em Manati é integralmente vendido à Petrobras, sendo que o impacto financeiro da redução da produção é limitado pela obrigação de compra de volume mínimo contratado (cláusula de “take or pay”).

Até o dia 29 de setembro, a produção média diária de Manati apresentou queda de 29% quando comparada ao mês de agosto.

A Enauta detém 45% de participação do Campo de Manati, localizado na Bacia de Camamu, litoral da Bahia.

Setor

A Associação Brasileira de Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) afirmou, em nota, que a redução do volume de compra de gás nacional e a consequente interrupção da produção em Manati não têm “coerência com uma lógica econômica que interesse ao País” uma vez que a petroleira continua importando GNL (gás natural liquefeito).

Segundo a associação, a importação segue feita pelo terminal de regaseificação da Bahia “em um cenário internacional que vem elevando os preços da molécula de gás no mercado global”, em decorrência da guerra na 💥️Ucrânia, além da demanda da 💥️China e da proximidade do inverno europeu.

A entidade citou, ainda, o atraso do cronograma das obras de implantação do Projeto Integrado Rota 3, no Polo Gaslub, em Itaboraí-RJ, após rescisão do contrato da construtora da unidade de processamento de gás.

“Ou seja, a compra de gás importado em detrimento da aquisição de gás nacional, afeta diretamente a competitividade do País, penalizando distribuidoras (que concorrem com outros combustíveis) e consumidores”, disse a Abegás no comunicado.

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