Ações brasileiras ainda estão baratas e largadas e têm o impulso que faltava

Ações brasileiras

Volatilidade ainda deve dar as caras, mas as ações brasileiras estão muito atrativas para serem deixadas de lado agora. (Imagem: Pixabay/ Julien Tromeur)

As 💥️ações brasileiras vivem a sua própria dinâmica neste início de outubro, embaladas pelo 💥️resultado surpreendente das eleições 2022.

Desde o 💥️último pregão antes do povo ir às urnas até o fechamento mais recente, o 💥️Ibovespa (IBOV) saltou 6,5% 💥️saindo de 110 mil pontos para 117,1 mil pontos.

Embora nesse intervalo também tenha ocorrido algum alívio nos mercados globais, é nítido que o 💥️Brasil vai na contramão do mundo 💥️seja na derrocada da inflação ou no quadro de manutenção do 💥️teto de gastos mais assegurado no próximo governo.

A composição do Congresso Nacional eleito e os 💥️movimentos de apoio ao pleito presidencial que estão sendo feitos para o segundo turno mostram que 💥️ambos os candidatos estão caminhando ao centro, em uma tentativa de “distencionar” o debate social e econômico.

“A probabilidade de 💥️eventos de cauda ou 💥️agendas extremistas no tocante a economia se reduziram consideravelmente. 💥️O mercado precificou um cenário de catástrofe no país, os investidores fugiram e os ativos locais ficaram largados” e baratos”, diz Dan Kawa, CIO da 💥️TAG Investimentos, em comentário.

Isso não quer dizer que o Brasil tem garantias para aprovar todas as reformas necessárias.

Em momentos como o atual, os sinais colocados à mesa já podem ser suficientes para sustentar movimentos de apreciação dos ativos locais.

Renda fixa ou renda variável?

No curto prazo, os ativos de renda variável (💥️fundos de ações, 💥️fundos imobiliários, entre outros) têm levado a melhor em relação ao 💥️desempenho das taxas atualmente oferecidas na renda fixa.

Os mercados emergentes, como é o caso do Brasil, costumam ter ciclos financeiros em momentos opostos aos ciclos de mercados desenvolvidos.

Então, 💥️é necessário que o fluxo saia de mercados desenvolvidos para que entre em mercados emergentes e, consequentemente, 💥️puxe nossos ativos locais.

Um aumento de juros nos EUA gera pressão para empresas do 💥️S&P 500 (💥️SPX), já que o mercado exige retorno cada vez maior para investir nelas, pois o investimento livre de risco está remunerando mais.

“Esse fluxo de saída das bolsas americanas pode migrar para países emergentes como o Brasil. O valor de mercado das bolsas americanas é gigantesco e qualquer porcentagem vinda de lá pra cá pode gerar uma alta bastante expressiva aqui nas ações brasileiras, 💥️principalmente as small caps“, avalia Felipe Simões, economista e diretor da 💥️WIT Asset.

Por outro lado, os juros mais altos nos EUA pressionam a 💥️taxa Selic ainda mais. A 💥️renda fixa não pode ser relegada totalmente.

Os 💥️títulos pós-fixados (💥️Tesouro Selic e 💥️renda fixa indexada ao CDI) garantem ganhos ao investidor caso esse movimento de uma eventual alta nos juros se confirme. Já os 💥️títulos indexados ao IPCA vão acompanhar a inflação caso ela aumente e 💥️são sempre interessantes para se ter na carteira.

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Disclaimer

O 💥️Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

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