Vendas no varejo caem 0,1% em agosto, diz IBGE; é a terceira queda consecutiva

Este é o terceiro mês consecutivo de taxa no campo negativo, período em que o setor acumulou perda de 2,5%. (Imagem: REUTERS/Annegret Hilse)

O volume de vendas no 💥️varejo teve queda de 0,1% em agosto, perante o mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (💥️IBGE) nesta sexta-feira.

Este é o terceiro mês consecutivo de taxa no campo negativo, período em que o setor acumulou perda de 2,5%.

Na comparação com agosto de 2023, houve crescimento de 1,6%. Já no acumulado do ano, o setor registra alta de 0,5%, e, nos últimos 12 meses, queda de 1,4%.

O resultado de agosto posiciona o comércio no menor patamar do ano de 2022, sendo que o volume de vendas do comércio se encontra 1,1% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2023) e 5,2% abaixo do ponto mais alto da série, em outubro de 2023.

Já no comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em julho caiu 0,6% frente a julho e 0,7% contra agosto de 2023.

Atividades

De acordo com os dados do IBGE, cinco das oito atividades pesquisadas estavam no campo positivo: Tecidos, vestuário e calçados (13%), 💥️Combustíveis e lubrificantes (3,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (2,1%), Móveis e eletrodomésticos (1%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,2%).

No campo negativo ficaram Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-1,4%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,2%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,3%).

No varejo ampliado, o crescimento de 4,8% de Veículos, motos, parte e peças também vem após vários meses de queda. Por outro lado, atividade de Material de construção teve queda de 0,8%.

Das 27 unidades da federação, 15 apresentaram alta no volume de vendas em agosto, ante julho, com destaque para Paraíba (27,1%), Roraima (3,9%) e Distrito Federal (3,6%). Já entre as quedas, destacam-se Sergipe (-2,2%), Rondônia (-1,9%) e Pernambuco (-1,7%).

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