Brasil tem reexportação atípica de fertilizantes por falta de armazenagem
Nas últimas semanas, entretanto, as cotações já cederam um pouco, melhorando a relação de troca para o produtor de grãos no Brasil (Imagem: Pixabay/PublicDomainPictures)
O 💥️Brasil, que normalmente depende da 💥️importação de 💥️fertilizantes, está reexportando cargas por falta de 💥️infraestrutura para armazenagem dos grandes volumes que chegaram este ano, informou a autoridade portuária de Antonina, no 💥️Paraná, nesta segunda-feira.
Em uma reviravolta inesperada, um importador redirecionará 24,7 mil toneladas de fertilizante DAP que chegaram da Jordânia, mas que agora serão enviados para a 💥️Turquia nos próximos dias, disse a autoridade.
No mês passado, já havia ocorrido a reexportação de 17 mil toneladas de fertilizantes fosfatados vindos do 💥️Egito.
A carga esteve num recinto alfandegário de Antonina por dois meses, até que foi reexportada para os Estados Unidos em 22 de setembro, uma situação que a autoridade portuária descreveu como inédita.
“Há quatro ou cinco meses estávamos conversando sobre uma possível escassez de fertilizantes”, disse Jeferson Souza, analista da Agrinvest. “Agora não temos onde colocar o produto.”
Os raros acordos de reexportação de fertilizantes expõem os problemas logísticos do Brasil em um momento de ampla oferta e compra lenta de agricultores.
Após o início da guerra na 💥️Ucrânia, que provocou sanções ocidentais contra um grande fornecedor global, a Rússia, os preços dos fertilizantes subiram, e pairava uma ameaça de interrupções de fornecimento.
Nas últimas semanas, entretanto, as cotações já cederam um pouco, melhorando a relação de troca para o produtor de grãos no Brasil.
Mas a corrida do Brasil para importar fertilizantes durante os primeiros meses de 2022 aumentou os custos de armazenamento portuário e demurrage, uma penalidade que os operadores de navios de carga pagam quando enfrentam problemas de descarga, disse Antonina.
No mês passado, já havia ocorrido a reexportação de 17 mil toneladas de fertilizantes fosfatados vindos do Egito (Imagem: REUTERS/ Vasily Fedosenko)
O Brasil, que depende de fornecedores externos para comprar 85% dos fertilizantes que necessita, importou 30,77 milhões de toneladas nos primeiros nove meses deste ano, um recorde.
Por isso, em todo o País, os portos estão “cheios” de fertilizantes importados que não foram distribuídos internamente, disse a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) à Reuters na semana passada.
Citando analistas e estimativas da indústria, a Anda também confirmou as expectativas de que as entregas de fertilizantes aos agricultores poderiam cair entre 5% e 7% em 2022, pois os produtores atrasaram as compras ou decidiram não mais adquirir esses insumos depois que os preços subiram.
De acordo com Antonina, não haverá a incidência de tributos nacionais sobre as cargas reexportadas, pois estas permaneceram na área alfandegária do porto, que é considerada “neutra” do ponto de vista do comércio exterior.
💥️Siga o Money Times no Instagram!
Conecte-se com o mercado e tenha acesso a conteúdos exclusivos sobre as notícias que enriquecem seu dia! Todo dia um resumo com o que foi importante no Minuto Money Times, entrevistas, lives e muito mais… 💥️Clique aqui e siga agora nosso perfil!
O que você está lendo é [Brasil tem reexportação atípica de fertilizantes por falta de armazenagem].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
Wonderful comments