Em oito estados com 2º turno, agronegócio é chave para a economia, inclusive no industrializado SP
Haddad e Freitas disputam SP, com peso do agronegócio a favor do bolsonarista Montagem com imagens de Amanda Perobelli e Adriano Machado (Reuters)
Dos 12 estados que elegerão governadores neste domingo (30), ao menos oito possuem uma base econômica de expressão nacional fincada no agronegócio.
Mesmo São Paulo não fica atrás, apesar de maior centro industrial e de serviços do Brasil, onde Fernando Haddad (PT) está atrás do candidato bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicaos).
O estado é o maior produtor de sucroenergia do Brasil, além de uma economia agropecuária bem diversificada.
Mas o Rio Grande do Sul e o Mato Grosso do Sul são os mais emblemáticos.
O primeiro, embora muito industrializado, carrega a tradição da agropecuária desde sua formação e, no Brasil contemporâneo, ‘exportador’ de migrantes produtores para o Centro-Oeste e Norte.
Lá, Onyx Lorenzoni (PL), líder no primeiro turno, está atrás do ex-governador Eduardo Leite (PSDB).
Enquanto em São Paulo a força do interior, no maior colégio eleitoral do País, mantém o ex-ministro Freitas na ponta, até as últimas pesquisas do Ipec e Datafolha, no extremo Sul o ex-ministro Lorenzoni não conseguiu seguir em 1º porque a capital deu a virada para Leite.
No Mato Grosso do Sul, da ex-candidata Simone Tebet (MDB), apoiadora de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da agora senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra do Mapa, de Jair Bolsonaro (PL), Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB).
Ambos apoiadores e apoiados pelo presidente que tenta a reeleição. O tucano não seguiu a “neutralidade” nacional de Leite, no RS, como também a do ex-governador João Doria, em São Paulo.
Está ao lado no neo-peessedebista Rodrigo Garcia, sucessor de Doria, que ficou em 3º lugar no 1º turno, e foi o primeiro a declarar apoio ao presidente atual.
Santa Catarina também se destaca entre os colégios eleitorais brasileiros com forte presença do agronegócio, muito embora tenha uma densidade populacional e eleitoral pequena.
Lá o candidato Jorginho Melo, do PL, partido de Jair Bolsonaro, não deverá ter dificuldades para superar Décio Lima, petista. Pesquisa RealTime Big Data dá mais de 30 pontos percentuais para Melo, com 69% dos votos válidos.
Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina tem forte peso em grãos e criações, sendo o terceiro estado base da maior parte dos frigoríficos de suínos e aves.
Pernambuco, com cana, Espírito Santo, com café conilon, Bahia, com grãos e algodão no Oeste, e Rondônia, mais focada em gado, completam o panorama dos 8 estados com forte presença do agronegócio que elegerão governadores em 2º turno.
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