Fundos imobiliários: Com perdas de até 40%, Itaú recomenda vender estes 3 FIIs
Fundos imobiliários do segmento híbrido foram os que mais apanharam em 2022 e os rendimentos estão muito longe da taxa Selic (Imagem: Unsplash/ @ussamaazam)
O 💥️campeonato Brasileiro de 💥️futebol deste ano já acabou e os times que foram rebaixados da primeira para a segunda divisão estão definidos. Agora, com o foco na 💥️Copa do Mundo do Catar, é hora de escalar os 💥️fundos imobiliários que mais caíram em 2022. E o 💥️Itaú BBA recomenda a venda de dois desses fundos.
Segundo levantamento de Einar Rivero, do 💥️TradeMap, dos 108 fundos que compõem o índice referência do setor (💥️Ifix) da 💥️B3, 35 acumulavam queda até 22 de novembro.
Desses 35, nove 💥️FIIs têm queda superior a 10% em 2022 e os rendimentos passam bem longe da taxa básica de juros (💥️Selic), que hoje está em 13,75% ao ano.
3 fundos imobiliários para esquecer
Entre os nove, há dois fundos do segmento laje corporativa que o BBA recomenda a venda.
O 💥️XP Properties (💥️XPPR11), que acumula perdas de quase 39% no ano, é visto pelos analistas Larissa Nappo e Marcelo Potenza com uma vacância atual bem desconfortável e com poucas perspectivas de melhora substancial no curto prazo. Além do fundo ter obrigações financeiras relevantes, de R$ 643 milhões, que devem ser acompanhadas de perto, dizem.
Outro fundo que o BBA recomenda a venda é o 💥️REC Renda Imobiliária (💥️RECT11), que tem desvalorização de 16,7% em 2022. Segundo os analistas, apesar do FII apresentar boa qualidade técnica, a localização dos ativos deixa a desejar.
Isso porque grande parte dos imóveis se encontram em regiões que perderam atratividade ao longo da crise desencadeada pela pandemia de 💥️covid-19 e devem se recuperar de forma mais lenta. Eles ainda chamam a atenção para as obrigações por aquisições de imóveis e securitização de recebíveis, que somam cerca de R$ 190 milhões.
Por fim, Nappo e Potenza recomendam a venda do 💥️CSHG Real Estate (💥️HGRE11), outro fundo de laje corporativa, que tem queda de 0,6% no ano. Para eles, a qualidade técnica dos ativos não chama muita atenção e o patamar de vacância está desconfortável e pode demorar para ser reduzido.
“O fundo possui ativos em localizações que deixam a desejar, como Berrini, Santo Amaro, Santana, Chácara Santo Antônio e Barueri [todas em 💥️São Paulo]. Além dos ativos que estão fora do território paulista”, dizem.
9 fundos imobiliários que mais caem em 2022
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