BNDES desiste de vender ações da Eletrobras (ELET3) em 2022, diz Reuters

BNDES

O banco chegou a fazer avaliações internas sobre o tema, mas a ideia foi abortada, segundo as fontes, que falaram na condição de anonimato (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O 💥️Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não venderá neste ano 💥️ações da 💥️Eletrobras (💥️ELET3) que estão na sua carteira, disseram duas fontes próximas ao assunto à 💥️Reuters, citando falta de tempo para a realização de uma cogitada operação ainda em 2022 e uma piora no cenário macroeconômico.

Uma cláusula de barreira (“lock-up”) para venda das ações & imposta após a privatização da Eletrobras& venceu no início do mês, o que gerou expectativa de que o BNDES pudesse vender parte de suas ações na maior elétrica da América Latina.

O banco chegou a fazer avaliações internas sobre o tema, mas a ideia foi abortada, segundo as fontes, que falaram na condição de anonimato.

“O banco não vai vender esses papéis da Eletrobras. Decisão tomada”, disse uma das pessoas com conhecimento sobre o assunto.

“Avaliou-se essa possibilidade, mas o tempo ficou curto, e para se achar o tamanho adequado da operação, não teria (tempo) hábil… muito difícil de fazer por conta da governança”, afirmou uma segunda fonte.

Procurado, o banco não comentou o assunto imediatamente.

O BNDES avaliou a possibilidade de vender cerca de 7 bilhões de reais em ações da Eletrobras, informou o jornal Valor Econômico, no início do mês.

O banco detém em carteira ações equivalentes a cerca de 8% do capital da elétrica, considerando fatia detida pelo braço de participações societárias da instituição (BNDESPar).

O roteiro para a venda de ações incluiria avaliação pelo corpo técnico, diretoria e conselho, o que esbarra no período para as reuniões desses grupos, que normalmente têm datas fixas para os encontros.

As vendas de participações do BNDES, que envolveram ações da própria Eletrobras, 💥️Vale (💥️VALE3), 💥️JBS (💥️JBSS3) e 💥️Marfrig (💥️MRFG3), entre outras, ajudaram a impulsionar os lucros da instituição durante o governo de 💥️Jair Bolsonaro.

Segundo dados do banco, entre janeiro de 2023 e setembro deste ano, os desinvestimentos somaram 88,5 bilhões de reais.

Com a mudança na Presidência da República em 2023, é provável que o banco deixe de se desfazer de participações. Nas gestões anteriores petistas, o portfólio do banco de fomento engordou.

A piora no cenário econômico, segundo uma das fontes, também inviabilizou a realização da operação de venda dos papéis da Eletrobras.

“Quando se tem uma mudança macro grande, e foi o que ocorreu agora, tem que refazer boa parte do trabalho. O risco Brasil hoje está bem mais alto, os juros estão mais altos. Aí você tem que refazer e atualizar as análises internas”, explicou.

“Se o ambiente não tivesse mudado, era mais rápido e fácil e dava para fazer. Mas as premissas da operação mudaram”, complementou.

O banco coordenou o processo de capitalização da Eletrobras que movimentou mais de 30 bilhões de reais em meados do ano.

Nessa operação de “follow-on” da elétrica, foi determinado um “lock-up” de 180 dias para acionistas vendedores e com posição superior a 5%.

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