Petrobras (PETR4): O que diz o futuro ministro da Fazenda sobre a Lei das Estatais

Fernando Haddad

Haddad disse que combate à corrupção é feito com órgão de controle com autonomia. (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O futuro ministro da Fazenda, 💥️Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (14) que não participou das discussões sobre a mudança na Lei das Estatais, aprovada na Câmara na noite desta terça-feira (13). As ações de Petrobras (PETR4) derretiam mais de 10% hoje, em reação ao texto.

O petista argumentou, no entanto, que a governança das estatais ganhou robustez depois de esquemas de corrupção que ocorreram no passado & segundo ele, “sobretudo com os diretores de carreira da Petrobras” que estariam aptos a ocupar os cargos se dependesse da Lei das Estatais.

Haddad, em entrevista à GloboNews, defendeu que o que estatais precisam & incluindo a Petrobras & é de uma controladoria forte e afirmou que combate à corrupção é feito com órgão de controle com autonomia.

O futuro ministro disse, em resposta ao desempenho negativo do mercado com sua indicação para o ministério, que parte dos investidores faz decisões pouco embasadas. “Por que não fazem uma pesquisa sobre os meus secretários de finanças em São Paulo? Nenhum deles é petista”.

O político reiterou a necessidade de concessões para a💥️ iniciativa privada e afirmou que PPPs “têm que entrar na ordem do dia”. “Há muitos projetos que dependem de uma pequena garantia do estado”.

Analistas criticam mudança que pode afetar Petrobras

Analistas do BTG Pactual disseram que a mudança promovida na Câmara seria um sinal mais claro de que a estratégia da empresa pode ser menos apoiada por aspectos puramente técnicos a partir de agora.

A alteração, que ainda precisa passar pelo Senado, permite que pessoas que tenham participado da organização de campanhas eleitorais assumam cargos de direção ou diretoria de empresa públicas em 30 dias – hoje, o prazo é de 36 meses.

“A situação segue fluida e alguns ajustes ainda são prováveis nos próximos dias, mas isso é indiscutivelmente negativo para a Petrobras (e outras estatais brasileiras) e elimina um dos principais mecanismos de defesa da influência política na empresa”, disseram os analistas.

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