Giro das commodities: em 6ª fraca, todas se apoiam no dólar, mas baixa liquidez pode comprometer o dia

Café vai testando recuperação, como as demais commodities em Chicago e Nova York (Imagem: Pixabay/Briam-Cute)

Apesar de que o dia não começou para valer nos negócios futuros de commodities, ainda em fins de operações noturnas nas bolsas de Chicago e Nova York, mas cuja liquidez deve ser baixa do período de Natal a Ana Novo, as commodities estão surpreendendo em alta, sem expressar tendências.

Todas estão no azul nesta passagem da sexta (23) e virando as baixas anteriores, à exceção do açúcar, a única que ficou em alta na quinta.

A presença da volatilidade regular sobre os preços, com variáveis hora de pressão hora de alta, que bagunça as expectativas a cada sessão, deixou os derivativos ontem, como agora, acompanhando mais os mercados financeiros.

O dólar index (DXY) procura recuperação (ontem também abriu em alta) e os futuros de ações vão ao lado positivo da tabela – igualmente contrariando o dia de menor movimento -, o que sugere menor aversão ao risco.

Daí os ativos vão sendo mais comprados.

Os dados de vendas semanais de soja reportados pelo USDA, até 15 de dezembro, de pouco mais de 730 mil toneladas, ficaram dentro do esperado, por exemplo, o que não chega a ser um impositivo da leve alta, às 7h55  (Brasília), de 0,27%, a US$ 14,72.

Milho também vai modestamente acima, enquanto o trigo alcança quase perto de mais 0,55%, mais ou menos como o açúcar.

As melhores posições vão com o algodão e café arábica, ambos contratos acima de 1,15%. O café conilon cai, em ajuste sobre a véspera.

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