Yields europeus abrem ano em baixa com aposta que inflação cairá
Os títulos alemães de 10 anos chegaram a ser negociados a 2,42%, uma queda de 0,14 ponto percentual no rendimento, depois de atingir o nível mais alto desde 2011 na semana passada (Imagem: hoch3media/Unsplash)
Os yields dos títulos soberanos europeus caíram no primeiro dia de negociações do ano, com compras para garantir os rendimentos mais altos em mais de uma década antes que a 💥️inflação comece a esfriar.
Os títulos alemães de 10 anos chegaram a ser negociados a 2,42%, uma queda de 0,14 ponto percentual no rendimento, depois de atingir o nível mais alto desde 2011 na semana passada.
O yield dos títulos italianos equivalentes caiu até 0,17 ponto percentual.
Os movimentos provavelmente foram acentuados por volumes de negociação abaixo do normal, com vários dos principais mercados fechados, dos 💥️EUA ao 💥️Japão.
A reação do mercado de💥️ renda fixa ao ritmo agressivo de aumentos de juros do 💥️Banco Central Europeu já pode ter ido longe demais para alguns, em meio a sinais iniciais de que a inflação está desacelerando.
Dados que serão divulgados na sexta-feira devem mostrar que a alta anual de preços ao consumidor na zona do euro diminuiu para 9,5% em dezembro, de 10,1% no mês anterior, de acordo com pesquisa da Bloomberg.
A reprecificação dos títulos alemães para uma “provável queda” na inflação da zona do euro estão “aumentando as esperanças de um início de ano otimista”, disseram estrategistas do Commerzbank, incluindo Michael Leister.
O mercado também reduziu a aposta implícita nas próximas altas de juros do BCE, agora em 1,54 ponto percentual a mais até meados de 2023, em comparação com 1,60 no fechamento de sexta-feira. O BCE já aumentou juros em 2,5 pontos percentuais este ano, para 2%.
Os formuladores de política monetária lutam contra uma inflação de dois dígitos estimulada em parte por uma crise energética desencadeada pela guerra na 💥️Ucrânia.
O membro do Conselho do BC europeu Joachim Nagel disse que medidas adicionais são necessárias para conter as expectativas crescentes de preços futuros e retornar a inflação para a meta de 2%.
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