Meirelles: Novo governo acena fazer o que fez governo Dilma; “e lembramos o que aconteceu”
Henrique Meirelles, autor da emenda do teto de gastos, critica sinalização do novo governo contra a regra fiscal (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli.)
Autor da emenda do 💥️teto de gastos, o ex-ministro da Fazenda 💥️Henrique Meirelles criticou nesta segunda-feira (2) a sinalização do novo governo de revogar a regra fiscal. As declarações foram feitas na rede social após participar de um debate entre economistas na TV.
Na ocasião, Meirelles comparou a investida do presidente Luiz Inácio 💥️Lula da Silva (PT) ao que foi feito pela ex-presidente 💥️Dilma Rousseff. Vale lembrar que nas eleições de 2022, o petista recebeu o apoio do ex-ministro.
O novo governo está acenando agora com um caminho diferente: o do aumento dos gastos públicos para tentar fazer o Brasil crescer. Foi o que fez o governo Dilma, e lembramos o que aconteceu.— Henrique Meirelles (@meirelles) January 2, 2023
Meirelles lembra que à época do governo Dilma, a dívida pública e o déficit fiscal ficaram maiores, a confiança na economia caiu, os investimentos privados diminuíram, lembra. “Em consequência, houve recessão.”
A dívida pública e o déficit fiscal ficaram maiores, a confiança na economia caiu, os investimentos privados diminuíram e, em consequência, houve recessão.— Henrique Meirelles (@meirelles) January 2, 2023
Para Meirelles, o Brasil já viu esse “filme” e os “erros do passado” não podem se repetir.
Não queremos e não podemos repetir esse filme. O Brasil não tem tempo para erros já cometidos no passado.— Henrique Meirelles (@meirelles) January 2, 2023
‘Estupidez’ chamada teto de gastos
Meirelles defende que o teto de gastos é fundamental para evitar o descontrole do dinheiro público. Segundo ele, a 💥️regra fiscal impõe ao governo fazer escolhas e priorizar investimentos.
Ex-presidente do Banco Central durante os dois primeiros mandatos do governo Lula (2003-2010), Meirelles criticou à fala do petista, que chamou o teto de gastos de “estupidez”.
Teto de gastos só atrapalha gestor que quer gastar além do possível. E essa é uma prática perigosa, que leva a descontrole fiscal, redução do emprego e recessão.— Henrique Meirelles (@meirelles) January 2, 2023
Meirelles afirma que “o caminho da responsabilidade fiscal é sempre o mais seguro”. Para tanto, o aumento de despesas na área social requer cortes desnecessários.
É o caso de 💥️estatais “sem mais finalidade”, além de benefícios tributários, enumera.
O caminho da responsabilidade fiscal é sempre o mais seguro. Para aumentar despesas necessárias, como as da área social, é preciso cortar as desnecessárias, como de estatais sem mais finalidade, além de benefícios tributários.— Henrique Meirelles (@meirelles) January 2, 2023
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