Ibovespa (IBOV) deve manter mercados globais em segundo plano hoje, a depender do payroll

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Ibovespa mantêm mercados globais em segundo plano, atento ao noticiário político, mas números do payroll podem mudar isso (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Os mercados globais têm ficado em segundo plano para o Ibovespa. Neste início de 2023, a bolsa brasileira está mais refém do noticiário político, oscilando ao sabor de declarações do novo governo.

O Ibovespa iniciou o ano-novo no vermelho, reagindo a ruídos sobre a reforma da Previdência e da política de preços da Petrobras. Ontem, porém, cravou a segunda alta consecutiva

O mercado gostou do discurso “centrista” da nova ministra do Planejamento, Simone Tebet. A sensação é de que a equipe econômica não será um 💥️PT raiz.

Com isso, as atenções desta sexta-feira (6) estão voltadas para o encontro do presidente Luiz Inácio 💥️Lula da Silva (PT) com seus 37 ministros, às 9h30. Trata-se da primeira reunião ministerial desde a posse no domingo (1º). 

Na ocasião, Lula deve ‘enquadrar’ sua equipe, colocando todo mundo na mesma página. A ideia é alinhar o discurso e evitar turbulências no mercado financeiro

Exterior aguarda payroll

Aliás, os solavancos do Ibovespa e do dólar nos primeiros pregões do ano deixaram o exterior em segundo plano. Hoje, porém, é dia de payroll

O relatório oficial sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos deve apontar a criação de 225 mil vagas em dezembro, desacelerando ante a abertura de 263 mil postos em novembro. Já a taxa de desemprego deve oscilar em alta, de 3,7% para 3,8%. 

À espera do resultado efetivo, os mercados globais exibem oscilações estreitas, sem um viés definido. Aliás, se confirmada a previsão, o payroll não deve mexer com os ativos de risco.

Ainda mais após o recado do 💥️Federal Reserve, de que não haverá cortes na taxa de juros dos EUA neste ano.

Contudo, se houver a surpresa com um payroll forte, os investidores devem calibrar as apostas por um aumento mais agressivo em fevereiro, de 0,50 ponto percentual. 

Confira o desempenho dos mercados globais por volta das 7h15:

EUA: o futuro do Dow Jones oscilava com +0,02%; o do S&P 500 tinha leve baixa de 0,05%; enquanto o Nasdaq caía 0,23%;

NY: o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não iniciou negociação no pré-mercado; entre os ADRs, o da Vale subia 0,23%, enquanto o da Petrobras tinha alta de 0,59%;

Europa: o índice pan-europeu Stoxx 600 estava estável; a bolsa de Frankfurt caía 0,14%, a de Paris avançava 0,13% e a de Londres tinha alta de 0,26%;

Câmbio: o índice DXY subia 0,34%, a 105.40 pontos; o euro caía 0,08%, a US$ 1,0515; a libra cedia 0,41%, a US$ 1,1862; o dólar avançava 0,66% ante o iene, a 134,26 ienes;

Treasuries: o rendimento da T-note de dez anos estava em 3,736%, de 3,719% na sessão anterior; o rendimento da T-bill de 2 anos estava em 4,479%, de 4,466%, na mesma comparação;

Commodities: o futuro do ouro tinha leve baixa de 0,04%, a US$ 1.839,80 a onça na Comex; o futuro do petróleo WTI subia 0,95%, a US$ 74,38 o barril; o do petróleo Brent ganhava 0,85%, a US$ 79,36 o barril; o contrato futuro mais líquido do minério de ferro (maio/23) negociado em Dalian (China) fechou em alta de 0,54%, a 844 yuans a tonelada métrica, após ajustes.

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