São Paulo: Secretário de segurança fala em rever câmeras em policiais, mas Tarcísio nega; entidades criticam
Policiais militares do estado de São Paulo passaram a usar equipamento que registra seu dia (divulgação Governo do Estado)
💥️Tarcísio de Freitas (Republicanos) disse que não pretende alterar o programa de câmeras corporais implementado na 💥️Polícia Militar. “Tem gerado suas repercussões positivas, tem gerado uma sensação de segurança para segmentos da sociedade, segmentos mais vulneráveis. Então não vamos alterar nada”, disse em coletiva de imprensa.
A fala do governador de 💥️São Paulo acontece depois do novo secretário de Segurança Pública dizer que estudava mudanças no programa. “O que existe de bom vai permanecer e o que não está sendo bom, e que pode ser cientificamente comprovado, a gente vai propor possíveis alterações”, afirmou o secretário em entrevista.
Durante as eleições, Tarcísio chegou a defender o fim das câmeras corporais usadas pelos policiais diversas vezes, afirmando que os equipamentos “incomodam e fazem mal para segurança pública do Estado”.
“Deixa o programa fluir, vamos ver observar o andamento, os resultados, conversar com especialistas e ver se tem aprimoramento a fazer. Se você ainda não tem essa convicção você não faz nada”, afirmou o governados nesta semana.
A fala do secretário de governo do estado de São Paulo trouxe repercussões negativas. Procuradores do ministério público do estado afirmaram que retirar as câmeras seria “licença para matar”,. Já o Ministério dos Direitos Humanos do governo federal, com base em estudos de pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Universidade de São Paulo (USP), alertou para o sucesso da medida em relação à letalidade policial.
“O sucesso dessa política demonstrado pela ciência faz com que ela não apenas tenha que ser reforçada e ampliada nas regiões em que é aplicada, mas também que seja estendida a todas as unidades da federação”, afirma a pasta em nota.
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