Taiwan segue líder em semicondutores com aumento das exportações

Chip

“Acreditamos que Taiwan é insubstituível, no curto prazo, para a indústria de semicondutores”, disse Bum Ki Son, economista do Barclays (Imagem: Pixabay/blickpixel)

As 💥️exportações de 💥️chips de circuitos integrados de 💥️Taiwan aumentaram em 2022 pelo sétimo ano consecutivo, solidificando ainda mais seu status de liderança na indústria global de semicondutores, que foi abalada pelas tensões entre 💥️EUA e 💥️China e pela diversificação das cadeias de suprimentos.

As exportações de chips IC — que são componentes essenciais de aparelhos eletrônicos, computadores e smartphones — aumentaram 18,4% em relação ao ano anterior, de acordo com o Ministério das Finanças de 💥️Taiwan. Esse foi também o terceiro ano consecutivo com crescimento de dois dígitos.

“Acreditamos que Taiwan é insubstituível, no curto prazo, para a 💥️indústria de semicondutores”, disse Bum Ki Son, economista do 💥️Barclays, em um email para a Bloomberg News.

O banco avalia que os esforços de outros países, como os EUA, para aumentar a produção de chips não terão efeito imediato na diminuição da importância de Taiwan.

A relevância de Taiwan na indústria reside na produção de gigantes como a Taiwan Semiconductor Manufacturing, que detém mais da metade da participação de mercado na fabricação global de semicondutores, apontou Son — especialmente na fabricação dos chips mais avançados do mundo.

As vendas globais de semicondutores definiram a direção das exportações de Taiwan durante um período em que o comércio global esteve sob imensa pressão de uma queda mundial na demanda.

As decisões de investimento da TSMC também ajudaram a manter Taiwan como um lugar importante para os EUA, como a instalação no Arizona, sua primeira fábrica de chips avançados no país.

Son disse que o futuro da diversificação na indústria dependerá de onde as fábricas de semicondutores serão construídas. Son citou planos potenciais da TSMC de construir fábricas em Singapura e no Japão, um recente investimento da Intel no Vietnã, e os planos da Foxconn e da Vedanta Resources para com a Índia como movimentos que podem ter implicações duradouras para a indústria.

As perspectivas a médio e longo prazo são, portanto, mais “fluídas”, disse Son, “especialmente porque os conflitos comerciais entre EUA e China, bem como a 💥️Covid-19, continuam a destacar a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos concentradas”.

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