Aras diz que há 40 denúncias prontas contra envolvidos em invasão às sedes dos Poderes

Arthur Lira

Lira esteve com Aras para apresentar um relatório das investigações internas acerca da identificação de pessoas que participaram das ações de vandalismo (Imagem: REUTERS/Carla Carniel)

O procurador-geral da República, 💥️Augusto Aras, disse nesta segunda-feira ao presidente da 💥️Câmara, 💥️Arthur Lira (PP-AL), que há 40 denúncias prontas para serem apresentadas à 💥️Justiça contra envolvidos na invasão aos edifícios-sede dos Três Poderes em 8 de janeiro.

Lira esteve com Aras para apresentar um relatório das investigações internas acerca da identificação de pessoas que participaram das ações de vandalismo.

“Hoje já temos 40 denúncias prontas e associaremos até sexta-feira às novas denúncias que poderão ser acompanhadas de medidas cautelares para essas pessoas que foram presas depredando e invadindo a Câmara Federal”, disse Aras a Lira, em vídeo divulgado pela assessoria da PGR.

Numa mudança de perfil de atuação desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o comando do país e pressionado por colegas procuradores e parlamentares, a PGR pediu na semana passada a inclusão do ex-chefe do Executivo como investigado por ações antidemocráticas perante o Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro do STF 💥️Alexandre de Moraes autorizou a apuração.

O procurador-geral & indicado e reconduzido por Bolsonaro& sempre teve uma atuação discreta quando o ex-presidente comandava o Palácio do Planalto.

Aras destacou que a grande preocupação é que ataques como os ocorridos no dia 8 não voltem a se repetir jamais. “A democracia tem preço caro, precisamos formar um consenso social”, disse.

A polícia prendeu até o momento quase 1.400 pessoas pelos ataques e disse que elas serão acusadas de crimes como terrorismo e tentativa de golpe.

Parlamentares

Em agenda anterior, o presidente da Câmara disse que todos agentes públicos que tiveram alguma responsabilidade nos atos do dia 8 serão responsabilizados, mesmo se forem parlamentares.

Segundo Lira, o fato de haver parlamentares divulgando informações inverídicas de que não houve invasão à Câmara será avaliado e eles vão responder por essas falas.

Na semana passada, o Ministério Público Federal enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedidos de abertura de inquérito contra os deputados eleitos André Fernandes (PL-CE), Clarissa Tércio (PP-PE) e Silvia Waiãpi (PL-AP) por incitação aos atos de violência.

Entretanto, Lira disse ter conversado com os três deputados e não viu nenhum ato que confirmasse as alegações dos inquéritos.

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