Surf: Yolanda Hopkins vence em Taghazout e conquista título europeu
Num dia final com três portuguesas entre as quatro finalistas da prova marroquina, o primeiro ✅heat do dia viu a francesa e ex-✅top mundial Pauline Ado vencer Carolina Mendes, com a antiga bicampeã nacional a terminar no 3º posto do evento que contou, simultaneamente, para o ✅ranking europeu e africano. Na bateria seguinte, Yolanda venceu um duelo 100 por cento nacional frente a Kika Veselko, que também se juntou a Carol no 3º posto final.
O ✅heat decisivo viu Pauline Ado arrancar a todo o gás, deixando Yolanda Hopkins numa posição delicada. Contudo, Yolanda fez valer o estatuto de líder do ✅ranking europeu e respondeu com uma grande ponta final, operando a reviravolta já nas últimas ondas, com uma nota de 7 pontos, que lhe rendeu o triunfo por apenas 0,07 pontos de diferença – 13,40 contra 13,33 pontos.
Depois de ter vencido o QS3000 de Anglet, em França, e o QS1000 de Newquay, no Reino Unido, Yolanda Hopkins carimbou o terceiro triunfo na temporada de 2022/23, garantindo, assim, o título europeu de forma antecipada. Numa altura em que, segundo o calendário atual, apenas falta disputar o QS1000 da Costa de Caparica até final da temporada 2022/23, e com Yolanda a ter mais de 3000 pontos de vantagem sobre a francesa Pauline Ado, o título terá ficado já consumado, embora ainda falte a confirmação oficial da ✅World Surf League. Yolanda sucede a Teresa Bonvalot como rainha do ✅surf europeu.
Quem também surge em destaque no ✅ranking é Kika Veselko, que manteve a 3ª posição, enquanto Carolina Mendes subiu do 5º para o 4º posto da hierarquia europeia feminina. Com Yolanda Hopkins matematicamente já apurada para as ✅Challenger Series 2023 e com Kika a também já ter vaga garantida, em virtude do recente título mundial júnior conquistado na Califórnia, Carol colocou-se em boa posição para se juntar às compatriotas neste importante circuito de qualificação para a elite do ✅surf mundial. Nessas contas também estará Teresa Bonvalot, que garantiu uma vaga em virtude da classificação final no ranking de 2022, onde terminou no 6º posto e a apenas um lugar de se qualificar para o ✅World Tour feminino.
Do lado masculino as contas estão mais complicadas, numa altura em que não há qualquer surfista português no ✅top 10 do ✅ranking europeu. Em Taghazout, onde o triunfo final sorriu ao francês Kauli Vaast, o melhor surfista nacional foi Joaquim Chaves no 9º lugar, enquanto Frederico Morais terminou na 13ª posição. À partida, restará apenas aos surfistas portugueses o QS3000 da Costa de Caparica, em abril, para tentarem inverter esta situação.
💥️Décima vitória seguida para as surfistas portuguesas
O triunfo de Yolanda foi histórico pelas várias razões já enumeradas, mas há outro marco importante atingido pela surfista algarvia. A vitória em Taghazout corresponde ao décimo triunfo consecutivo de surfistas portuguesas no circuito QS europeu. Desde o pós-pandemia que apenas as surfistas portuguesas sabem o que é vencer no circuito europeu, registando-se somente pelo meio duas provas que não foram terminadas por falta de condições do mar & o ✅Azores Pro, de outubro do ano passado, e o Pro Anglet, em agosto de 2023. O último sucesso de surfistas não portuguesas neste circuito remonta a fevereiro de 2023, quando a francesa Pauline Ado venceu um QS1500 em Tenerife.
💥️Ciclo de vitórias portuguesas no QS europeu
Pro Tazghazout 2023 (Marrocos) – Yolanda Hopkins
Pro Anglet 2022 (França) – Yolanda Hopkins
Lacanau Pro 2022 (França) – Kika Veselko
Boardmasters Open 2022 (Reino Unido) – Yolanda Hopkins
Pantin Classic 2022 (Espanha) – Teresa Bonvalot
Caparica Surf Fest 2022 (Portugal) – Teresa Bonvalot
Pro Netanya 2022 (Israel) – Teresa Bonvalot
Azores Pro 2023 (Portugal) – Teresa Bonvalot
Pantin Classic 2023 (Espanha) – Carolina Mendes
Caparica Surf Fest 2023 (Portugal) – Teresa Bonvalot
Foto: WSL.
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