Dólar e inflação ‘gourmetizam’ preço de Big Mac

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Big Mac está ficando mais caro (Imagem: Reprodução/McDonald’s)

O preço do 💥️Big Mac encareceu a uma velocidade mais rápida nos últimos anos, especialmente no Brasil. O resultado deriva do levantamento feito pela 💥️Cuponation, que levantou os cem países onde o ‘carro chefe’ do 💥️McDonald’s (MCD;MCDC34) é vendido mais caro.

Neste ano, o Brasil chegou na 60° posição da lista, com um combo médio sendo vendido por R$ 32. A título de comparação, em 2018, o valor era R$ 18, o que assinala uma alta de quase 78% em um período de 5 anos.

Na fim da lista está a Líbia, que oferece um preço de R$ 18,25 pelo combo do 💥️Big Mac. Já a Suíça encabeça o ranking, cobrando nada menos do que R$ 82,91 pelo produto. Israel e Islândia aparecem na sequência, em segundo e terceiro lugar, com os preços de R$ 82,43 e R$ 71, respectivamente.

Encarecimento do Big Mac e a depreciação do real

Além da inflação sobre ingredientes do hambúrguer, potencializada pela desorganização das cadeias de suprimento nos anos da pandemia, também se leva em consideração a depreciação do real ante o dólar como um fator decisivo para a comercialização do lanche.

É o que revela um levantamento separado da revista norte-americana 💥️The Economist, via seu tradicional The Big Mac Index, que mostra as variações do preço do hambúrguer mais célebre do mundo de acordo a paridade do poder de compra (PPP, na sigla em inglês) entre os diversos países.

Considerando o preço de US$ 5,36 do lanche nos 💥️EUA e a cotação comercial da moeda norte-americana no Brasil em dezembro (R$ 5,28) de 2022, a publicação chegou a uma escala que mostra uma subvalorização de 17,2% do real ante o dólar. Em outras palavras, o estudo mostra que um 💥️dólar deveria comprar R$ 4,27.

Entre 2007 e 2023, o preço do Big Mac saiu de R$ 6,40 em 2007 para R$ 22,50 em 2023, um aumento nominal de 243%. No mesmo período, o dólar teve um sobressalto de 142%.

A subvalorização cambial, contudo, não é uma exclusividade de países emergentes. O euro, o dólar canadense e a libra esterlina são algumas das moedas de países desenvolvidos que ficaram para trás na comparação com a moeda americana.

Aumento da taxa de juros nos EUA e a deterioração do apetite ao risco nos mercados globais são os dois motivos que explicam a preferência do dólar ante outras cestas de moedas. São exceções os preços do Big Mac praticados em franco suíço, as coroas dinamarquesa, sueca e norueguesa.

Mc Donald’s reporta resultados nesta semana

O 💥️McDonald’s reporta resultados nesta terça-feira (31), antes da abertura dos mercados.

Analistas consultados pela 💥️Yahoo Finance disse monitorarão nos números o impacto da inflação de commodities e do trabalho, a confiança do consumidor americano e a resiliência do homólogo europeu, além dos frutos da digitalização crescente da empresa.

O consenso do mercado estima uma receita trimestral de US$ 5,75 bilhões, um EPS (lucro por ação, na sigla em inglês) de US$ 2,44 e um aumento de vendas no mercado internacional de 7,56 no período entre outubro e dezembro.

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