Há ligação entre Light (LIGT3) e Americanas (AMER3), além de Sicupira?

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Light: Empresas desaba na bolsa em meio à desconfianças com a divida; clique aqui para ler a matéria na íntegra (Imagem: Facebook/Light)

A 💥️Light (💥️LIGT3) entrou na roda das discussões entre gestores e analistas 💥️após a empresas contratar a Laplace para assessorar a companhia na análise de estratégicas financeiras, visando, principalmente, melhorias em sua estrutura de capital.

Um pouco antes, o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, publicou que a elétrica estava trabalhando em uma reestruturação financeira junto à Laplace em meio à necessidade de financiamento de R$ 3,3 bilhões nos próximos dois anos.

Na bolsa, as ações tiveram efeito imediato, com o papel tombando 10% na última sessão e mais 9% nesta quarta-feira (1º). O receio é que a empresa não consiga honrar suas dívidas.

O baque ocorre, justamente, em meio ao ‘efeito 💥️Americanas (💥️AMER3)’. A varejista reportou rombo contábil de R$ 20 bilhões no último dia 12, deflagrando uma série de inconsistências que levou ao pedido de recuperação judicial cerca de uma semana depois.

Além disso, um dos principais acionistas individuais da 💥️Light é Beto Sicupira, sócio da 💥️3G Capital, que tem sido pressionada no caso da 💥️Americanas.

Mas para o 💥️JPMorgan, as semelhanças acabam aqui. O banco não avalia que a empresa esteja na mesma situação financeira da varejista.

O analista Victor Burke, que assina o documento, explica que a Light encerrou o terceiro trimestre de 2022 com um índice de alavancagem de três vezes da dívida líquida sobre o resultado operacional e com uma posição de caixa de R$ 4 bilhões.

Além disso, a maior parte da amortização da dívida é prevista para o período de 2025 a 27. Ou seja, próximo ao término da concessão em 2026.

Contudo, a empresa alega ter “liquidez suficiente para continuar com suas operações e necessidades de amortização de dívidas nos próximos dois anos”, discorre o JPMorgan. O banco lembra ainda que a estratégia do novo CEO, Octavio Lopes, é aumentar a geração de caixa e desalavancar a empresa, investindo com mais eficiência.

Pessimismo com a Light

Mesmo assim, o JP permanece cauteloso com a ação, com recomendação ‘underweight’, o equivalente à venda, com preço-alvo de R$ 4,24.

De acordo com o analista, a empresa continua sendo uma concessão de distribuição desafiadora com fundamentos operacionais fracos, como perdas comerciais acima de 50% e alta alavancagem financeira. Além disso, está sediada em um estado que apresenta ambientes macro, políticos e sociais desafiadores.

A 💥️Light está presente em 31 munícipios do estado do Rio de Janeiro, além da própria capital fluminense. No total, a região abrange mais de 10 milhões de pessoas.

Outro ponto de cautela, segundo o JP, é a decisão de não provisionar créditos tributários controversos, não endossada por seus auditores. Isso coloca “outro grande risco em uma história já vacilante”.

“A LIGT3 é uma corporação e pode estar sujeita a uma aquisição hostil (quem adquirir mais de 40% da empresa aciona uma pílula de veneno & ✅poison pill), mas não acreditamos que M&A (fusão e aquisição) seja praticável sem definição da extensão da concessão e/ou rescisão com reembolso para investimentos não depreciados”, discorre.

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